segunda-feira, 5 de setembro de 2011







Roberto Carlos e Israel – Israel e o Brasil


* Por Laerte Braga

O cantor e compositor Roberto Carlos foi recebido pelo presidente de Israel Shimon Peres. Israel é uma invenção dos países aliados ao fim da Segunda Grande Guerra Mundial, forma de estabelecer uma base para o controle dos países árabes e do petróleo, evidente e principalmente.
É um Estado terrorista e hoje, longe de ser mera base, é a maior ameaça terrorista existente, uma ressurreição do REICH, no capítulo nazi/sionista. O ex-primeiro-ministro Ben Gurion, considerado o fundador do moderno estado de Israel, como chamam, foi colaborador do III REICH.
Controla o maior arsenal nuclear do mundo, capaz de destruir cem vezes o planeta, já que detém a maioria das ações da companhia ESTADOS UNIDOS INC. Formam juntos o conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A. Um dia foi ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A.
O Brasil é um dos alvos prioritários de Israel e do conglomerado como um todo.
O governo Lula, na política de uma no cravo e outra ferradura, ao mesmo tempo que se aproximava de países árabes como o Irã, assinou um tratado de livre comércio com Israel. Desde então o avanço dos terroristas nazi/sionistas sobre nosso País tem sido escandaloso sob todos os aspectos e hoje ocupam funções vitais dentro do Estado brasileiro, como atuam através do seu esquadrão da morte, a MOSSAD, em ações de guerra – são peritos em assassinatos de adversários, seqüestros, tortura, o repertório da boçalidade nazi/sionista.
E o marketing, evidente.
Um artista, qualquer que seja, ir apresentar-se em Jerusalém – cidade palestina ocupada por Israel – não implica em apoio ao terrorismo de estado daquele país. É necessário registrar que milhares de cidadãos de Israel começam a se opor às políticas de seu governo, percebendo os riscos e armadilhas de um delírio hitlerista. É lógico, muitos deles conhecem os horrores dos campos de concentração nazista e avaliam o que sejam os horrores dos campos de concentração mantidos por ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Só que Roberto Carlos não foi se apresentar em Jerusalém como artista em condições normais para um artista. Foi comprado por grupos nazi/sionistas que atuam no Brasil e trabalham com incrível desvelo a construção de imagem favorável ao Estado terrorista, na tentativa de reverter os danos causados por ações como roubo de terras palestinas, riquezas palestinas, bloqueio de Gaza, assassinatos de cidadãos de outros países que tentam chegar a Gaza com ajuda humanitária, enfim, a barbárie que caracteriza Israel. Esse tipo de evento, ou fato, como queiram, é comum. O ex-presidente do STJ – Superior Tribunal de Justiça –, aquele que deu um chilique e demitiu um estagiário que aguardava na fila do caixa eletrônico sua vez, atrás do ministro, o nome é Ari Pendgler, é um dos principais ativistas desse tipo de trabalho, digamos assim.
As Nações Unidas vão divulgar nos próximos dias um relatório em que afirmam que as forças de Israel agiram com violência contra ocupantes de um navio de ajuda humanitária que pretendia chegar a Gaza. Morreram vários deles e o governo da Turquia resolveu suspender as relações militares e diplomáticas com Israel por conta disso.
A covardia sionista não tem paralelo na história contemporânea, exceto se compararmos ações como a de Hitler, ou agora, a “ajuda humanitária” à Líbia para o controle do petróleo naquele país.
Querem o Brasil e por conta disso começam a comprar figuras de prestígio popular no País. Caso de Roberto Carlos.
Em 1967, época do esplendor dos festivais de música, um episódio determinou o verdadeiro caráter de Roberto Carlos, nada a ver com seu trabalho como cantor e compositor (embora como compositor tenha sido acusado várias vezes de plágio e de comprar músicas).
Foi no festival da antiga RECORD, também nada a ver com a atual. Naquele ano surgiram Caetano Veloso com “Alegria Alegria”. Gilberto Gil com “Domingo no Parque”, a extraordinária “Roda Viva” de Chico Buarque de Holanda e o primeiro lugar foi de Edu Lobo com “Ponteio”.
Ficou marcado quando Sérgio Ricardo atirou o violão na platéia ao ser vaiado por sua música em homenagem a Mané Garrincha. Sérgio Ricardo é um dos grandes compositores da MPB e a vaia foi injusta. A música era BETO BOM DE BOLA.
Luís Carlos Paraná nasceu em Ribeirão Claro, São Paulo, foi comerciário no Rio de Janeiro – onde aprendeu a tocar violão sozinho – e companheiro de quarto numa pensão do extraordinário João Gilberto. Morreu precocemente e deixou uma obra de grande valor na MPB. Foram duas grandes perdas precoces. O próprio Luís Carlos Paraná e Sidney Muller.
Em 1967 inscreveu no festival da RECORD a música MARIA CARNAVAL E CINZAS e ficou com o quinto lugar. O intérprete foi Roberto Carlos. Àquela época vaiado pelo auditório por sua posições políticas dúbias diante da ditadura militar. Já se sabia ali que o cantor e suposto compositor não tinha nada a ver com a luta contra a censura, as prisões arbitrárias de cantores, compositores, artistas de um modo geral. Omisso e em seguida cúmplice do regime militar no processo de silêncio diante da barbárie e aceitação das regras da censura.
Foi mais além que isso.
Terminado o festival o próprio Roberto Carlos disse a jornalistas que não participaria mais de festivais, havia se irritado com a vaia, estava acostumado aos aplausos de astro da chamada jovem guarda. Não discuto mérito artístico, não está se tratando disso, mas caráter de artista. Houve um incidente – troca de palavras criticas – entre ele e Chico Buarque através da mídia e cada qual seguiu seu caminho. Chico e sua dignidade de lutador contra a ditadura e Roberto Carlos a falta de tal em sua cumplicidade com a ditadura militar.
Anos mais tarde o cantor conseguiu revelar a face hipócrita de setores dominantes da Igreja Católica e a natureza de santo do pau oco do papa João Paulo II. O feroz combate dos dignatários – vá lá – da igreja contra o divórcio não impediu que o papa, em sua visita ao Brasil, recebesse e abençoasse o cantor e sua companheira, sendo ele divorciado. João Paulo II é produto de marketing e esse detalhe, no Brasil, seria abafado pelo prestígio do cantor junto a determinados setores do público e do próprio papa, visto como santo (mas do pau oco, por baixo das vestes papais a suástica gravada no peito).
Hoje, o cantor se presta a ação terrorista de Israel em todos os cantos do mundo, à cobiça em torno do Brasil e sobre o Brasil, no papel de astro da música brasileira, de artista de prestígio indiscutível, mas de um caráter às vezes doentio (basta ver as exigências que faz em relação a suas apresentações, assim tipo cor de lençol, tantas toalhas, guardanapos, etc).
Foi cooptado – comprado – por esse marketing do terrorismo nazi/sionista.
Besteira tudo isso?
Israel desde o tal tratado de livre comércio se tornou controladora da indústria bélica brasileira – logo tecnologias indispensáveis à segurança nacional, a própria soberania do Brasil. Toma conta de setores industriais estratégicos, de bancos (isso é o óbvio), é parte do apoio ao latifúndio escravagista que ainda habita por aqui em larga escala e agentes da MOSSAD atuam no controle de refugiados palestinos (suas terras foram roubadas pelos israelenses), como dispõem de larga influência em setores do Estado brasileiro e nos três poderes.
O mingau brasileiro sendo comido pelas beiradas pela nação líder do IV REICH.
Roberto Carlos é uma distração/alienação para o povo tanto de lá, como de cá. Mais de cá, pois o show em Jerusalém é só para dizer que você tem prestígio aqui e fechar o negócio, impressionar o alvo.
É lamentável, estamos mergulhando outra vez em noites que não terminam em dias.
A propósito, Luís Carlos Paraná não teve nada a ver com Roberto Carlos interpretar sua belíssima MARIA CARNAVAL E CINZAS. Àquela época o cantor tentava parecer uma coisa que não era e nem nunca foi. Seu verdadeiro caráter veio a tona exatamente no pós festival e suas declarações à imprensa. Mania de Deus.


* Laerte Braga é jornalista. Colabora com a Agência Assaz Atroz. Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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