Será?
* Por Sayonara Lino
Será? Que você ainda faz o mesmo trajeto para o trabalho, ouve as músicas que ouvíamos juntos, é fissurado em cinema e teatro?
Será que ainda deseja ter filhos, comprar uma casa para curtir finais de semana na praia, desligar a TV, esquecer o jornal, ser um pouco mais leve. Você... Continua fugaz?
Ainda deseja os mesmos desejos? Viajar pelo mundo, fotografar a neve, derreter o gelo nas relações, passear de mãos dadas nos dias ensolarados?
Será que aprendeu a dirigir, tirou a almejada carteira, fez alguma loucura saudável, saiu do lugar comum?
Será que ainda cumpre promessas, é leal, sincero, um pouco ingênuo talvez, ou encarnou algum personagem para seguir adiante?
Conheceu um outro alguém, diferente de mim, talvez o oposto e os sintomas entrelaçaram de uma tal maneira que você pensa que está satisfeito?
Por que ainda quer ouvir minha voz, por que insiste, por que não me deixa ir de uma vez? Eu sei que é você.
Será que ainda confere o gás e as portas antes de sair de casa, ainda chora, ainda comemora, ou cristalizou os sentimentos e leva tudo como um ser automatizado?
Por que será que ainda penso nisso, eu que me reergui, que lutei, reagi, e sigo firme, apesar da sua ausência?
Sim, eu lido bem com a falta, ela é escancarada, mas sobrevivi...
E você, será?
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Colunista do portal www.ubaweb.com/revista
* Por Sayonara Lino
Será? Que você ainda faz o mesmo trajeto para o trabalho, ouve as músicas que ouvíamos juntos, é fissurado em cinema e teatro?
Será que ainda deseja ter filhos, comprar uma casa para curtir finais de semana na praia, desligar a TV, esquecer o jornal, ser um pouco mais leve. Você... Continua fugaz?
Ainda deseja os mesmos desejos? Viajar pelo mundo, fotografar a neve, derreter o gelo nas relações, passear de mãos dadas nos dias ensolarados?
Será que aprendeu a dirigir, tirou a almejada carteira, fez alguma loucura saudável, saiu do lugar comum?
Será que ainda cumpre promessas, é leal, sincero, um pouco ingênuo talvez, ou encarnou algum personagem para seguir adiante?
Conheceu um outro alguém, diferente de mim, talvez o oposto e os sintomas entrelaçaram de uma tal maneira que você pensa que está satisfeito?
Por que ainda quer ouvir minha voz, por que insiste, por que não me deixa ir de uma vez? Eu sei que é você.
Será que ainda confere o gás e as portas antes de sair de casa, ainda chora, ainda comemora, ou cristalizou os sentimentos e leva tudo como um ser automatizado?
Por que será que ainda penso nisso, eu que me reergui, que lutei, reagi, e sigo firme, apesar da sua ausência?
Sim, eu lido bem com a falta, ela é escancarada, mas sobrevivi...
E você, será?
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Colunista do portal www.ubaweb.com/revista
Será?
ResponderExcluirSinto que as pessoas que tem capacidade
para dar a volta por cima são incompreendidas.
Chamam-nas de egoístas quando apenas buscam
ser felizes mas por outros caminhos.
Beijos sayonara
Nubia, muito obrigada pelo comentáruio! Desculpe-me pela ausência de comentários, é que estou realmente muito aatrefada! espero normalizar atá a próxima semana!
ResponderExcluirBeijos.
* comentário
ResponderExcluirInteressante maneira de pensar, de imaginar o outro que está longe, numa brincadeira saudável de adivinhação, embora mostre no final que o desvencilhamento foi demorado e dolorido. Uma história de amor, que acabou, escrita em prosa poética encantadora.
ResponderExcluirQuem não fez essas indagações sobre os sentimentos de alguém que amou e perdeu? Ficou muito bonito, Sayonara! Beijos
ResponderExcluirQuantas perguntas sem resposta ficam depois da separação, não é, Sayonara?
ResponderExcluirBeijos
Muito obrigadaa todas vcs pela leitura e pelo ocmentário! Beijos!
ResponderExcluir*comentário
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