Nudez
* Por Marleuza Machado
Hoje li Evelyne Furtado, que numa crônica falava da sua angústia ao escrever e citava nomes famosos, como Luis Fernando Veríssimo, Zuenir Ventura, Raquel de Queiroz, os quais a gente lê, crendo piamente que seus trabalhos literários saem do cérebro com facilidade, e que contudo, também confessam sofrer ao produzi-los.
Eu, que nem de longe ouso incluir-me em lista tão célebre, tampouco qualifico-me como escritora, acredite, padeço quando deixo escapar pensamentos através da escrita. Chega ser penoso desnudar minha alma e permitir que tantos me julguem, aplaudam e também condenem. Ironicamente, escrever é também um ato terapêutico: cura-me as dores; expande minha alegria.
Outro motivo de aflição é a responsabilidade com uma escrita correta, dentro das normas que a Língua Portuguesa exige, responsabilidade que procuro minimizar, já que não tenho nenhum compromisso editorial com o que escrevo. Quando exponho meus sentimentos, só desejo que o leitor me entenda com os olhos do coração. Isso me basta.
Até o momento, só consegui traduzir em palavras, sensações que vivenciei e tenho certeza que, muito mais que o leitor, eu me emociono - entre risos e lágrimas - toda vez que tiro o véu que cobre minha intimidade. Surpreendo-me com situações que só revelo através da escrita; sem pudores, sem reservas. Nesse estado de nudez, as palavras que saem de mim buscam eco em outros corações para dores e alegrias, comuns a todo ser que acredita, também, possuir uma alma.
• Jornalista
* Por Marleuza Machado
Hoje li Evelyne Furtado, que numa crônica falava da sua angústia ao escrever e citava nomes famosos, como Luis Fernando Veríssimo, Zuenir Ventura, Raquel de Queiroz, os quais a gente lê, crendo piamente que seus trabalhos literários saem do cérebro com facilidade, e que contudo, também confessam sofrer ao produzi-los.
Eu, que nem de longe ouso incluir-me em lista tão célebre, tampouco qualifico-me como escritora, acredite, padeço quando deixo escapar pensamentos através da escrita. Chega ser penoso desnudar minha alma e permitir que tantos me julguem, aplaudam e também condenem. Ironicamente, escrever é também um ato terapêutico: cura-me as dores; expande minha alegria.
Outro motivo de aflição é a responsabilidade com uma escrita correta, dentro das normas que a Língua Portuguesa exige, responsabilidade que procuro minimizar, já que não tenho nenhum compromisso editorial com o que escrevo. Quando exponho meus sentimentos, só desejo que o leitor me entenda com os olhos do coração. Isso me basta.
Até o momento, só consegui traduzir em palavras, sensações que vivenciei e tenho certeza que, muito mais que o leitor, eu me emociono - entre risos e lágrimas - toda vez que tiro o véu que cobre minha intimidade. Surpreendo-me com situações que só revelo através da escrita; sem pudores, sem reservas. Nesse estado de nudez, as palavras que saem de mim buscam eco em outros corações para dores e alegrias, comuns a todo ser que acredita, também, possuir uma alma.
• Jornalista
Muito bem Marleuza. Não importa o real motivo que faz você escrever. Sua comunicação atingiu seu objetivo com louvor, pois acabou por me emocionsr.
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