Carta aberta aos amigos (e inimigos)
“A palavra é o mais miraculoso engenho que o cérebro humano engendrou para a comunicação com os semelhantes”, observei, certa feita, em uma das minhas crônicas. “E a criatividade do único animal racional da natureza extrapolou todos limites ao criar não apenas dez, ou mil, delas, mas bilhões, em centenas de idiomas. A palavra escrita, então, é o máximo de criatividade e fundamento de toda a evolução humana. Através dela, é possível preservar, indefinidamente, o que cérebros privilegiados pensaram e criaram, geração após geração, como herança dos antepassados à qual os homens de hoje acrescentam sua contribuição para os do futuro”, aduz\.
Todavia, apesar de tudo isso, as palavras são tão pobres para definir e descrever alguns pensamentos e sentimentos, como amor, amizade, saudade etc. e apelo! Eu aduziria que são paupérrimas quando se trata de fazer pedidos até simples e corriqueiros e tentar convencer pessoas a fazerem algo que seja do nosso interesse e/ou necessidade. Tenho consciência que não venho utilizando as palavras adequadas neste espaço nobre da internet onde elas são cultuadas, por se tratar de uma revista eletrônica voltada especificamente à literatura.
Sei que estou divagando (às vezes não consigo frear a imaginação), mas devagar chegarei ao cerne da mensagem que lhes trago hoje. Uma das maiores invenções do homem, que nós, pessoas modernas, não valorizamos devidamente, dada a facilidade de a obter, é o livro. Ele permite o acúmulo de sabedoria, de experiências e de emoções de indivíduos especiais e possibilita o acesso a elas de gerações e mais gerações, séculos (às vezes milênios) afora, após a morte destes. Jorge Luís Borges observou a respeito: “Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões do seu corpo. O microscópio, o telescópio são extensões de sua vista; o telefone é extensão da voz; também temos o arado e a espada, extensões do seu braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação”.
É sobre esse instrumento “assombroso” que vou tratar. Ou, mais especificamente, de duas obras que, se não são a maior maravilha do século, também não são de se jogar fora. Há tempos, há pelo menos três anos, eu vinha anunciando, com freqüência, neste espaço, o lançamento dos meus dois novos livros, “Lance Fatal” e “Cronos e Narciso”. O “parto” foi dos mais demorados até que, em setembro passado, ambos vieram a lume. Na oportunidade, apelei aos freqüentadores deste espaço – só de “seguidores” temos 132 e já ocorreram quase 143 mil acessos em menos de dois anos – que me auxiliassem como pudessem no meu desafio de evitar um monumental encalhe nas prateleiras das livrarias. Sugeri, antes de tudo, que acessassem o site da Editora Barauna, lessem referências sobre esses lançamentos e, se ficassem convencidos, adquirissem os dois livros. Parece que ninguém fez isso. Ou pouquíssimos o fizeram.
Apelei, também, para que, mesmo não adquirindo nenhum dos exemplares, meus supostos “amigos”, ou pelo menos admiradores em potencial (já que freqüentam um espaço literário que eu produzo), falassem a respeito com (sugeri) pelo menos três pessoas. Raciocinei: “Digamos que todos os 132 seguidores comprem meus livros. E mais, que convençam mais três parentes, ou amigos, ou conhecidos, a fazerem o mesmo. Já serão 528 leitores a ter acesso ao que publiquei. Nada mau para um começo!”. Foi exagerado esse meu raciocínio? Fui, sequer, ousado ou irrealista? Contentei-me, para começar, com uma quantia irrisória de compradores! E mesmo assim...
Será que não posso contar, sequer, com quem tem (ao menos em teoria) os mesmos gostos e interesses que eu? Não sei como andam as vendas de “Lance Fatal” e “Cronos e Narciso”. Ainda não recebi nenhum relatório da editora. Todavia, minha intuição (que nunca me engana) me diz que, se houve alguma aquisição, o número é dos mais pífios. Ou seja, que nem os potenciais compradores, como indica a lógica, manifestaram o mais remoto interesse pelas duas obras. O que farei? Vou desistir? Não, não e não!!!! Vou bater nessa tecla hoje, amanhã, depois, e depois, e depois, enquanto tiver espaço disponível na internet, seja este ou seja outro qualquer.
Mostrei o rascunho deste texto à minha mulher e ela achou-o de péssimo gosto. “Você ficou maluco!”, censurou-me, enfaticamente. Previu que assim eu não convenceria ninguém. “Ora, se você nem mesmo convenceu seus seguidores do Literário a sequer segui-lo no twitter, como convencerá esse pessoal todo a comprar, ou mesmo a divulgar seus livros? Não conseguirá! Desista!”, observou-me, com aquele arzinho chato, meio que de zombaria, que às vezes me irrita tanto. Mas o que ela disse é a pura expressão da verdade. Apenas seis pessoas “seguem-me” no twitter (há jogadores de futebol que contam com seis milhões!) e somente duas (que para mim valem por dois milhões) delas integram o Literário: o Gustavo do Carmo e a Núbia do Amaral! Ademais, minhas crônicas, neste espaço, conta com uma das mais baixas médias de comentários entre todos os colunistas. Como “vendedor” de idéias, portanto, parece que me tornei, mesmo, um fracasso. Pelo menos neste espaço da internet, que me empenho tanto em conservar. Em outros sou requisitado, reclamado e aclamado.
Mas o verdadeiro sonhador, o idealista, o que tem obsessão por justiça, igualdade, paz e harmonia, não é o que se limita a sonhar, sem nada fazer para concretizar seus sonhos. É o que vai à luta e dedica a vida à construção desse ideal. E se fracassar? Não, ele nunca fracassa! Seu empenho resulta, invariavelmente, em algum tipo de progresso. E essa tocha sagrada que conduz será empunhada por outro sonhador, que a passará a outro e assim sucessivamente, promovendo contínua evolução dos povos. Quem se limita a sonhar, sem nada fazer, é omisso. Espera que outros executem a tarefa que lhe compete. E desse mal eu não padeço. Sempre fui (e pretendo continuar indo) à luta sejam quais forem as circunstâncias e condições e enquanto tiver forças e lucidez, não desistirei. Não admito fracassos. Não fracassarei!
A poetisa norte-americana Ella Wheeler Wilcox acentuou em um de seus textos: "O homem é o que ele pensa. Não o que diz, lê ou ouve. Mediante persistente pensar podemos desfazer qualquer condição que exista. Podemos libertar-nos de quaisquer cadeias, quer da pobreza, quer do pecado, da doença, da infelicidade ou do medo". E Michael Drury observa: "Podemos não ter os dotes necessários para construir uma ponte, compor um poema, ou descobrir uma nova estrela; mas se quisermos viver nossa vida com profundidade e espírito criador, precisamos trabalhar incessantemente para expressar o nosso próprio conceito do que significa estar vivo". Temos, em suma, que "persistir na persistência". E eu persistirei!!!!
Pra você, que teve a paciência de ler este texto até o final, fica a pergunta: “Pô, cara, o que você está esperando?! Acesse WWW.editorabarauna.com.br e adquira ‘Lance fatal’ e “Cronos e Narciso’. E convença mais três pessoas a imitá-lo”!
E boa leitura (da edição de hoje e dos meus dois livros).
O Editor.
“A palavra é o mais miraculoso engenho que o cérebro humano engendrou para a comunicação com os semelhantes”, observei, certa feita, em uma das minhas crônicas. “E a criatividade do único animal racional da natureza extrapolou todos limites ao criar não apenas dez, ou mil, delas, mas bilhões, em centenas de idiomas. A palavra escrita, então, é o máximo de criatividade e fundamento de toda a evolução humana. Através dela, é possível preservar, indefinidamente, o que cérebros privilegiados pensaram e criaram, geração após geração, como herança dos antepassados à qual os homens de hoje acrescentam sua contribuição para os do futuro”, aduz\.
Todavia, apesar de tudo isso, as palavras são tão pobres para definir e descrever alguns pensamentos e sentimentos, como amor, amizade, saudade etc. e apelo! Eu aduziria que são paupérrimas quando se trata de fazer pedidos até simples e corriqueiros e tentar convencer pessoas a fazerem algo que seja do nosso interesse e/ou necessidade. Tenho consciência que não venho utilizando as palavras adequadas neste espaço nobre da internet onde elas são cultuadas, por se tratar de uma revista eletrônica voltada especificamente à literatura.
Sei que estou divagando (às vezes não consigo frear a imaginação), mas devagar chegarei ao cerne da mensagem que lhes trago hoje. Uma das maiores invenções do homem, que nós, pessoas modernas, não valorizamos devidamente, dada a facilidade de a obter, é o livro. Ele permite o acúmulo de sabedoria, de experiências e de emoções de indivíduos especiais e possibilita o acesso a elas de gerações e mais gerações, séculos (às vezes milênios) afora, após a morte destes. Jorge Luís Borges observou a respeito: “Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões do seu corpo. O microscópio, o telescópio são extensões de sua vista; o telefone é extensão da voz; também temos o arado e a espada, extensões do seu braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação”.
É sobre esse instrumento “assombroso” que vou tratar. Ou, mais especificamente, de duas obras que, se não são a maior maravilha do século, também não são de se jogar fora. Há tempos, há pelo menos três anos, eu vinha anunciando, com freqüência, neste espaço, o lançamento dos meus dois novos livros, “Lance Fatal” e “Cronos e Narciso”. O “parto” foi dos mais demorados até que, em setembro passado, ambos vieram a lume. Na oportunidade, apelei aos freqüentadores deste espaço – só de “seguidores” temos 132 e já ocorreram quase 143 mil acessos em menos de dois anos – que me auxiliassem como pudessem no meu desafio de evitar um monumental encalhe nas prateleiras das livrarias. Sugeri, antes de tudo, que acessassem o site da Editora Barauna, lessem referências sobre esses lançamentos e, se ficassem convencidos, adquirissem os dois livros. Parece que ninguém fez isso. Ou pouquíssimos o fizeram.
Apelei, também, para que, mesmo não adquirindo nenhum dos exemplares, meus supostos “amigos”, ou pelo menos admiradores em potencial (já que freqüentam um espaço literário que eu produzo), falassem a respeito com (sugeri) pelo menos três pessoas. Raciocinei: “Digamos que todos os 132 seguidores comprem meus livros. E mais, que convençam mais três parentes, ou amigos, ou conhecidos, a fazerem o mesmo. Já serão 528 leitores a ter acesso ao que publiquei. Nada mau para um começo!”. Foi exagerado esse meu raciocínio? Fui, sequer, ousado ou irrealista? Contentei-me, para começar, com uma quantia irrisória de compradores! E mesmo assim...
Será que não posso contar, sequer, com quem tem (ao menos em teoria) os mesmos gostos e interesses que eu? Não sei como andam as vendas de “Lance Fatal” e “Cronos e Narciso”. Ainda não recebi nenhum relatório da editora. Todavia, minha intuição (que nunca me engana) me diz que, se houve alguma aquisição, o número é dos mais pífios. Ou seja, que nem os potenciais compradores, como indica a lógica, manifestaram o mais remoto interesse pelas duas obras. O que farei? Vou desistir? Não, não e não!!!! Vou bater nessa tecla hoje, amanhã, depois, e depois, e depois, enquanto tiver espaço disponível na internet, seja este ou seja outro qualquer.
Mostrei o rascunho deste texto à minha mulher e ela achou-o de péssimo gosto. “Você ficou maluco!”, censurou-me, enfaticamente. Previu que assim eu não convenceria ninguém. “Ora, se você nem mesmo convenceu seus seguidores do Literário a sequer segui-lo no twitter, como convencerá esse pessoal todo a comprar, ou mesmo a divulgar seus livros? Não conseguirá! Desista!”, observou-me, com aquele arzinho chato, meio que de zombaria, que às vezes me irrita tanto. Mas o que ela disse é a pura expressão da verdade. Apenas seis pessoas “seguem-me” no twitter (há jogadores de futebol que contam com seis milhões!) e somente duas (que para mim valem por dois milhões) delas integram o Literário: o Gustavo do Carmo e a Núbia do Amaral! Ademais, minhas crônicas, neste espaço, conta com uma das mais baixas médias de comentários entre todos os colunistas. Como “vendedor” de idéias, portanto, parece que me tornei, mesmo, um fracasso. Pelo menos neste espaço da internet, que me empenho tanto em conservar. Em outros sou requisitado, reclamado e aclamado.
Mas o verdadeiro sonhador, o idealista, o que tem obsessão por justiça, igualdade, paz e harmonia, não é o que se limita a sonhar, sem nada fazer para concretizar seus sonhos. É o que vai à luta e dedica a vida à construção desse ideal. E se fracassar? Não, ele nunca fracassa! Seu empenho resulta, invariavelmente, em algum tipo de progresso. E essa tocha sagrada que conduz será empunhada por outro sonhador, que a passará a outro e assim sucessivamente, promovendo contínua evolução dos povos. Quem se limita a sonhar, sem nada fazer, é omisso. Espera que outros executem a tarefa que lhe compete. E desse mal eu não padeço. Sempre fui (e pretendo continuar indo) à luta sejam quais forem as circunstâncias e condições e enquanto tiver forças e lucidez, não desistirei. Não admito fracassos. Não fracassarei!
A poetisa norte-americana Ella Wheeler Wilcox acentuou em um de seus textos: "O homem é o que ele pensa. Não o que diz, lê ou ouve. Mediante persistente pensar podemos desfazer qualquer condição que exista. Podemos libertar-nos de quaisquer cadeias, quer da pobreza, quer do pecado, da doença, da infelicidade ou do medo". E Michael Drury observa: "Podemos não ter os dotes necessários para construir uma ponte, compor um poema, ou descobrir uma nova estrela; mas se quisermos viver nossa vida com profundidade e espírito criador, precisamos trabalhar incessantemente para expressar o nosso próprio conceito do que significa estar vivo". Temos, em suma, que "persistir na persistência". E eu persistirei!!!!
Pra você, que teve a paciência de ler este texto até o final, fica a pergunta: “Pô, cara, o que você está esperando?! Acesse WWW.editorabarauna.com.br e adquira ‘Lance fatal’ e “Cronos e Narciso’. E convença mais três pessoas a imitá-lo”!
E boa leitura (da edição de hoje e dos meus dois livros).
O Editor.
Acompanhe o Editor no twitter: @bondaczuk
Pedro, em duas oportunidades eu lhe pedi número de banco e conta bancária. Não faço compras pela internet.
ResponderExcluirInforme os números, por favor.
Abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPedro então que tu venças pelo cansaço
ResponderExcluirpois sei que desistir é verbo que não conjugas.
Quanto aos editoriais meu amigo, leio-os todos
assiduamente, mas só comento aqueles que me falam
ao coração.
No mais é isso, dá-lhe Dom Quixote!
Abração
Ainda não chegou os seus "Lance Fatal" e Cronos e Narciso", na Livraria Cultura-Recife. Também não faço compras pela internet. Procurei-os na Festa Literária Internacional (Fliporto) Olinda, nada!
ResponderExcluirQuanto usar o twitter, é muito complicado acessar...Desisti.