Olho na Presidenta!
* Por José Calvino de Andrade Lima
Dilma Vana Rousseff (PT), a primeira mulher a ser eleita presidente da República. Apoiada por Lula, esteve nos mais de sete anos de governo do presidente, primeiro como ministra de Minas e Energia e, a partir de 2005, como chefe da Casa Civil. Dilma defendeu posição desenvolvimentista, o que gerou atritos com a equipe econômica e a área ambiental do governo. O confronto mais rumoroso resultou na saída do Ministério do Meio Ambiente da senadora Marina Silva (PV-AC).
Com o programa do governo Lula, onde cada brasileiro fazia três refeições por dia (Fome Zero), eu tinha certeza de que ouviria: “Viva Lula”.
Dilma deve ficar atenta à trajetória dos políticos, porque suas alianças comprometem, e muito, o futuro em prol do social.
Quem não se lembra do então deputado Severino Cavalcanti, quando membro da mesa diretora, querendo ter seus 15 minutos de fama em cadeia nacional? Quando ele fez uma comparação entre sua vida e a do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que ambos vieram da região do Agreste pernambucano, retirantes da seca e com profundo conhecimento dos problemas vividos pelos sertanejos?
Na sua biografia, o então deputado esqueceu de dizer que fora servo da ditadura militar, contribuindo de forma contundente para o registro de uma página negra de nossa história, quando travestido de brasilidade e patriotismo denunciou o padre italiano Vito Miracapilo, exigindo a sua expulsão do Brasil, pelo fato do padre haver denunciado que os trabalhadores brasileiros não tinham nada a comemorar no dia da “independência”, fazendo assim uma alusão à penúria vivida por milhões de pessoas que não tinham dignidade, respeito e liberdade.
Em 2005, o então presidente da Câmara Federal defendeu pena branda para os envolvidos no escândalo do Mensalão e Caixa 2 e ainda declarou que tal esquema de pagamento mensal a parlamentares não existe!
Em 2008, com a visita do Presidente da República ao nosso Estado, dos quais três dias ele passou no Recife, citou Severino Cavalcanti como exemplo para mostrar o preconceito que as elites paulistas têm contra nordestinos. Disse ainda que “continua tendo o mesmo respeito hoje que tinha há muito tempo”.
Com esse afago todo que o presidente fez tirou-o do ostracismo em que vivia desde que renunciou ao mandato e à presidência da Câmara Federal. Hoje o referido ex-deputado criado nos porões da ditadura, é prefeito na pequena João Alfredo, interior de Pernambuco, com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador reeleito Eduardo Campos, neto do ex-governador Miguel Arraes.
O Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Governo do Estado de Pernambuco estavam executando os serviços de pavimentação e drenagem nas ruas Maria Augusta de Souza, Lauro de Souza, União dos Palmares e Maracajá, no bairro de Campo Grande, Recife, sob a coordenação da Companhia Estadual de Habitação e Obras (CEHAB). Acontece que, as referidas obras estão paradas sob alegação de “aguardar as eleições”. Dilma Rousseff foi eleita presidenta da República. O PAC Lula a escolheu para gerenciá-lo, mas será que a CEHAB juntamente com o Governo do Estado darão continuidade às obras? Se não, tudo leva a crer que o PAC foi um programa eleitoreiro!
* Formado em comunicações internacionais, escritor, teatrólogo, poeta, compositor, membro da União Brasileira de Escritores, UBE-PE e rei do Maracatu Barco Virado. Como escritor e poeta, tem trabalhos publicados nos jornais: Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco e em vários sites... Tem 11 títulos publicados, todas edições esgotadas. Em 2007, integrou-se na Antologia (Poetas Independentes).
* Por José Calvino de Andrade Lima
Dilma Vana Rousseff (PT), a primeira mulher a ser eleita presidente da República. Apoiada por Lula, esteve nos mais de sete anos de governo do presidente, primeiro como ministra de Minas e Energia e, a partir de 2005, como chefe da Casa Civil. Dilma defendeu posição desenvolvimentista, o que gerou atritos com a equipe econômica e a área ambiental do governo. O confronto mais rumoroso resultou na saída do Ministério do Meio Ambiente da senadora Marina Silva (PV-AC).
Com o programa do governo Lula, onde cada brasileiro fazia três refeições por dia (Fome Zero), eu tinha certeza de que ouviria: “Viva Lula”.
Dilma deve ficar atenta à trajetória dos políticos, porque suas alianças comprometem, e muito, o futuro em prol do social.
Quem não se lembra do então deputado Severino Cavalcanti, quando membro da mesa diretora, querendo ter seus 15 minutos de fama em cadeia nacional? Quando ele fez uma comparação entre sua vida e a do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que ambos vieram da região do Agreste pernambucano, retirantes da seca e com profundo conhecimento dos problemas vividos pelos sertanejos?
Na sua biografia, o então deputado esqueceu de dizer que fora servo da ditadura militar, contribuindo de forma contundente para o registro de uma página negra de nossa história, quando travestido de brasilidade e patriotismo denunciou o padre italiano Vito Miracapilo, exigindo a sua expulsão do Brasil, pelo fato do padre haver denunciado que os trabalhadores brasileiros não tinham nada a comemorar no dia da “independência”, fazendo assim uma alusão à penúria vivida por milhões de pessoas que não tinham dignidade, respeito e liberdade.
Em 2005, o então presidente da Câmara Federal defendeu pena branda para os envolvidos no escândalo do Mensalão e Caixa 2 e ainda declarou que tal esquema de pagamento mensal a parlamentares não existe!
Em 2008, com a visita do Presidente da República ao nosso Estado, dos quais três dias ele passou no Recife, citou Severino Cavalcanti como exemplo para mostrar o preconceito que as elites paulistas têm contra nordestinos. Disse ainda que “continua tendo o mesmo respeito hoje que tinha há muito tempo”.
Com esse afago todo que o presidente fez tirou-o do ostracismo em que vivia desde que renunciou ao mandato e à presidência da Câmara Federal. Hoje o referido ex-deputado criado nos porões da ditadura, é prefeito na pequena João Alfredo, interior de Pernambuco, com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador reeleito Eduardo Campos, neto do ex-governador Miguel Arraes.
O Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Governo do Estado de Pernambuco estavam executando os serviços de pavimentação e drenagem nas ruas Maria Augusta de Souza, Lauro de Souza, União dos Palmares e Maracajá, no bairro de Campo Grande, Recife, sob a coordenação da Companhia Estadual de Habitação e Obras (CEHAB). Acontece que, as referidas obras estão paradas sob alegação de “aguardar as eleições”. Dilma Rousseff foi eleita presidenta da República. O PAC Lula a escolheu para gerenciá-lo, mas será que a CEHAB juntamente com o Governo do Estado darão continuidade às obras? Se não, tudo leva a crer que o PAC foi um programa eleitoreiro!
* Formado em comunicações internacionais, escritor, teatrólogo, poeta, compositor, membro da União Brasileira de Escritores, UBE-PE e rei do Maracatu Barco Virado. Como escritor e poeta, tem trabalhos publicados nos jornais: Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco e em vários sites... Tem 11 títulos publicados, todas edições esgotadas. Em 2007, integrou-se na Antologia (Poetas Independentes).
O que nos resta agora Zé, é ficar de olho,
ResponderExcluiré cobrar teimosamente pela realização dos
projetos...é principalmente não cochilar.
Beijos amigo
Dilma é forte, Calvino, dificilmente se deixará influenciar. Você lembrou bem o caso do Severino Cavalcanti. Lembra dos poços d'água que ele tinha na propriedade e que os usava em troca de votos? Adorei seu texto. Parabéns!
ResponderExcluirBeleza de texto, Calvino.
ResponderExcluirCom certeza vamos fiscalizar!
Parabéns.
Problemas locais, muitas vezes são minimizados ou pouco divulgados diante da pressa dos jornais de TV. É bom que tenhamos a chance de ler detalhamentos de fatos que incomodam um ou outro Estado. E que o protesto se instale antes mesmo da interrupção das obras. Quem vive o transtorno de uma delas, quer vê-las prontas e não suspensas. Que a suas suspeitas, Calvino, não sejam reais e que as obras finalizem.
ResponderExcluirObrigado, queridas!
ResponderExcluirMara, é como Dilma diz: "Vamos fiscalizar!"
Nada de alienação política. Continuarei denunciando e cobrando ações para o país.
Abraços patrióticos!