sexta-feira, 15 de maio de 2015

Soneto insone


* Por João Alexandre Sartorelli


Extremo das eras que me transforma
Em um profeta de quinta categoria.
Procelas presas sob o fogo das horas
Invertem o conceito que mal concebia.

Assim entre pretextos e dramas,
Entre perfeitos vãos de utopias
Sigo o que resta de meu carma
E não satisfeito torno a brasa fria.

Anjos sem trombetas e iluminados
Perdem-se nos pesadelos da Bahia
E trazem o espanto, o não e o passado.

Era, eu sei que foi o que nela ia
E direi será a quina do quadrado
E o círculo símile da grega magia



* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação

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