quarta-feira, 27 de maio de 2015

Quem sabe


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Recolho-me,
retiro-me.
Transfiguro-me
em transparências.
Disperso-me no
vento que vem de
longe recitando
o meu nome.
Afugento lágrimas
inúteis.
Tua imagem perde
a nitidez, o tempo
distorce teu rosto.
Finalmente o sono
me acolhe.
Talvez um dia
quem sabe a
sorte me traga
de volta.

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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