A arte da crítica
* Por Francisco Isolino Siqueira
* Por Francisco Isolino Siqueira
Aí está a Associação Campineira de Críticos de Arte. Reencontro homens das artes no tempo de feitura da página literária do Correio, idos de 1959, o Minarete, Letras e Artes e o tempero excelente da juventude.
Ei-los, Thomaz Perina, Dimas Garcia, Vanderlei Zalochi, aos quais somo os valores de Eliete Tordin, Marcio Rodrigues e Jerci Maccari.
E aqui estão os novos. Gilson Barreto, significativa descoberta dos últimos tempos, a quem se pode considerar artista de excelente participação e Rafael Longo, que nos enriquece o grupo dos que projetam esta associação.
Todo artista é crítico. Crítica é julgamento, análise, opção.
O poeta, o pintor vivem a angústia da alegria. É a consciência emocionante da responsabilidade que nasce da infinita liberdade humana.
Aprendo com Pietro Ubaldi, em 1949, nos primórdios do Museu de Arte Contemporânea, que a obra de arte deve responder à nossa sensibilidade. Afirma, à época, que a poesia, a pintura, a música, enfim, a manifestação artística deve uma resposta. Responder, afirmativamente, para a convicção do valor da angústia que define a infinita liberdade humana. Isto quer dizer que a obra de arte deve esta resposta. Se não a ouvimos, na alma, ela nada nos deve e nós somos libertos da desnecessária convicção.
As ideias postas assim, quase confusas, garantem a autoridade da crítica, que tem como alicerce a verdade ontológica, que segundo Chardin, é ver em verticalidade.
Por isso, a sensibilidade do crítico é definida a partir de seus próprios valores, aqueles que, principalmente, lhe foram garantidos pela obra do verdadeiro artista.
Aí estamos, os interessados na vida cultural de Campinas, todos envelhecidos no amor à sensibilidade contagiante do poema, da pintura, da música, da arquitetura, da escultura, da própria alma.
E ouvi-la aqui, em nosso íntimo, eis o diálogo das grandezas humanas.
A Associação dos Críticos de Arte de Campinas tem, com certeza, em Campinas, quase legião de participantes.
A angústia desta alegria torna florida qualquer idade.
* Francisco Isolino de Siqueira é jornalista, foi redator-chefe do Correio Popular entre 1963 e 1965 e é membro da Academia Campinense de Letras
Ei-los, Thomaz Perina, Dimas Garcia, Vanderlei Zalochi, aos quais somo os valores de Eliete Tordin, Marcio Rodrigues e Jerci Maccari.
E aqui estão os novos. Gilson Barreto, significativa descoberta dos últimos tempos, a quem se pode considerar artista de excelente participação e Rafael Longo, que nos enriquece o grupo dos que projetam esta associação.
Todo artista é crítico. Crítica é julgamento, análise, opção.
O poeta, o pintor vivem a angústia da alegria. É a consciência emocionante da responsabilidade que nasce da infinita liberdade humana.
Aprendo com Pietro Ubaldi, em 1949, nos primórdios do Museu de Arte Contemporânea, que a obra de arte deve responder à nossa sensibilidade. Afirma, à época, que a poesia, a pintura, a música, enfim, a manifestação artística deve uma resposta. Responder, afirmativamente, para a convicção do valor da angústia que define a infinita liberdade humana. Isto quer dizer que a obra de arte deve esta resposta. Se não a ouvimos, na alma, ela nada nos deve e nós somos libertos da desnecessária convicção.
As ideias postas assim, quase confusas, garantem a autoridade da crítica, que tem como alicerce a verdade ontológica, que segundo Chardin, é ver em verticalidade.
Por isso, a sensibilidade do crítico é definida a partir de seus próprios valores, aqueles que, principalmente, lhe foram garantidos pela obra do verdadeiro artista.
Aí estamos, os interessados na vida cultural de Campinas, todos envelhecidos no amor à sensibilidade contagiante do poema, da pintura, da música, da arquitetura, da escultura, da própria alma.
E ouvi-la aqui, em nosso íntimo, eis o diálogo das grandezas humanas.
A Associação dos Críticos de Arte de Campinas tem, com certeza, em Campinas, quase legião de participantes.
A angústia desta alegria torna florida qualquer idade.
* Francisco Isolino de Siqueira é jornalista, foi redator-chefe do Correio Popular entre 1963 e 1965 e é membro da Academia Campinense de Letras
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