sábado, 25 de junho de 2011



Academia Pernambucana de Letras

* Por Clóvis Campêlo

Situada na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças, no Recife.
Foi fundada em 26 de janeiro de 1901, por um grupo de intelectuais pernambucanos sob a liderança do escritor Carneiro Vilela. Foi uma das primeiras academias de letras a surgir no Brasil após a fundação da Academia Brasileira de Letras.
Durante 60 anos funcionou no prédio do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, na Rua do Hospício. Em 1966, o governador Paulo Guerra desapropriou o antigo solar do Barão Rodrigo Mendes, prédio projetado pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, entre 1840 e 1846.
Na gestão do governador Eraldo Gueiros, foi feita a doação do prédio, tomado posteriormente pelo Iphan como monumento nacional, que passou a ser a sede permanente da APL.
De início, a Academia foi integrada por 20 acadêmicos. A partir de 1921, este contingente foi aumentado para trinta. Em 1960, aumentou para quarenta o número de imortais participantes.
Um dos fatos pioneiros da instituição, em 1920, foi a eleição da poetisa Edwiges de Sá Pereira como a primeira mulher a se tornar imortal no Brasil.
Como fato pitoresco, consta a reeleição de Eustórquio Wanderley para a APL, em 1949, após ter sido injustamente cassado em 1940. Com a morte de Octavio de Freitas, sucessor do cassado, a APL corrigiu a injustiça reconduzindo Eustórquio Wanderley ao lugar anteriormente ocupado por ele mesmo.

• Poeta, jornalista e radialista

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