segunda-feira, 17 de janeiro de 2011




Tempestades

* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Caminhas desatento,
as poças se alternam
a teus pés.
Foges do vento
encolhendo-te pelos
cantos.
Um raio de sol
fura a tormenta
e beija teus olhos
mas, covarde,
ignoras seu calor.
Inconformado
com a tua
indiferença,
o céu se cobre
de cinza e
desaba sobre
ti...fustigando-te
sem pena.
Por fim,
despertas e
piscando entre
lágrimas, te dás
conta de que as
tempestades
passam.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário

6 comentários:

  1. Lindo poema Núbia!
    Aliás, como tudo que você escreve.
    E saber que as tempestades passam, o coração desta criatura, incorrigivelmente romântica, sempre sujeita a elas.
    Abraço grande.

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  2. Obrigada Marleuza.
    Os românticos sofrem...rsrsr
    Abração

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  3. Sempre faço uma pausa para ler teus versos. Vale a pena. Abs.

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  4. Tempestades,
    Eu analiso assim: "as poças se alternam
    a teus pés." (pés: plantas)"de que as
    tempestades
    passam." (tempestades passam: tudo passa,mas percebe e o amor permanece)
    Linda, Núbia.
    Parabéns!
    Boa semana para todaos.

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  5. Os grandes momentos emocionais da vida são tempestuosos,ameaçadores. A mansidão não emociona ninguém. Seria melhor se as boas tempestades não passassem jamais! Muito bem Núbia! Gostoso como um raio de sol!

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  6. Marco

    Meu querido Zé

    Mara


    Eu me sinto "acarinhada" pela atenção
    de vocês.
    Beijos a todos

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