Big Brother seminu, Brasil Pelado
* Por Alexandre Lana Lins
Não quero ser radical ao falar do programa Big Brother Brasil 11, exibido pela TV Globo. Temos diversos canais abertos e TV por assinatura (para aqueles que podem ter esse conforto), portanto é sua escolha assistir ou não esse programa. Mas, em nome do bom senso, e da rica cultura brasileira... o que é afinal esse BBB?
A cena de hoje: as lindas modelos (já conhecidas no meio artístico) passando creme nos corpos seminus e os deixando expostos nas câmeras de TV. Elas sabem que a audiência vai subir, repercussões virão, e vários comentários (assim como o meu artigo) aparecerão na mídia. Por exemplo, a transexual Ariadna comenta que seus pêlos pubianos estão crescendo e incomodando para um rapaz e esse dá a dica para ela coçar. Eis que ela responde: “Coça pra mim”. Li esse cena em uma matéria de destaque na Internet. Que cultura!
E o mais triste é que posso me pegar assistindo esse circo televisivo, no qual a beleza paralisa os olhares dos telespectadores. O triste é que por trás dessa beleza existe a venda gratuita da mulher e de seus princípios.
Já estou sendo radical? Afinal, o que é bonito deve ser mostrado. Mas deve ser mostrado entre quatro paredes, em uma intimidade que é bonita, que é da nossa natureza humana. Ou então em uma cena que caiba o contexto do nu e do sexo, que faça parte da história que está sendo contada.
Esse BBB é para vender, óbvio. O BBB 11 pode ser visto como manipulação, venda de corpos seminus. Cadê os nossos artistas que poderiam cobrir o horário nobre com programas inteligentes e, até, engraçados? O BBB 11 não é engraçado. É o espelho de um mundo ilusório, no qual todos querem participar. É ter a todo custo à fama e a riqueza.
Antes que muitos me critiquem, digo: já vi outros BBBs. Dá para passar o tempo. Mas a insistência de um produto ruim (intelectualmente e no seu conteúdo) cansa qualquer um.
Posso até ver cenas do BBB 11, mas seria para saciar uma grande curiosidade: até quando esses programas vão chamar a atenção do público? Afinal, 40 pontos de audiência não são sinônimos de qualidade.
• Jornalista
Não quero ser radical ao falar do programa Big Brother Brasil 11, exibido pela TV Globo. Temos diversos canais abertos e TV por assinatura (para aqueles que podem ter esse conforto), portanto é sua escolha assistir ou não esse programa. Mas, em nome do bom senso, e da rica cultura brasileira... o que é afinal esse BBB?
A cena de hoje: as lindas modelos (já conhecidas no meio artístico) passando creme nos corpos seminus e os deixando expostos nas câmeras de TV. Elas sabem que a audiência vai subir, repercussões virão, e vários comentários (assim como o meu artigo) aparecerão na mídia. Por exemplo, a transexual Ariadna comenta que seus pêlos pubianos estão crescendo e incomodando para um rapaz e esse dá a dica para ela coçar. Eis que ela responde: “Coça pra mim”. Li esse cena em uma matéria de destaque na Internet. Que cultura!
E o mais triste é que posso me pegar assistindo esse circo televisivo, no qual a beleza paralisa os olhares dos telespectadores. O triste é que por trás dessa beleza existe a venda gratuita da mulher e de seus princípios.
Já estou sendo radical? Afinal, o que é bonito deve ser mostrado. Mas deve ser mostrado entre quatro paredes, em uma intimidade que é bonita, que é da nossa natureza humana. Ou então em uma cena que caiba o contexto do nu e do sexo, que faça parte da história que está sendo contada.
Esse BBB é para vender, óbvio. O BBB 11 pode ser visto como manipulação, venda de corpos seminus. Cadê os nossos artistas que poderiam cobrir o horário nobre com programas inteligentes e, até, engraçados? O BBB 11 não é engraçado. É o espelho de um mundo ilusório, no qual todos querem participar. É ter a todo custo à fama e a riqueza.
Antes que muitos me critiquem, digo: já vi outros BBBs. Dá para passar o tempo. Mas a insistência de um produto ruim (intelectualmente e no seu conteúdo) cansa qualquer um.
Posso até ver cenas do BBB 11, mas seria para saciar uma grande curiosidade: até quando esses programas vão chamar a atenção do público? Afinal, 40 pontos de audiência não são sinônimos de qualidade.
• Jornalista
Essa pergunta eu me faço a cada estréia...
ResponderExcluirSinceramente? Não faço idéia.
Abraços
Não assisti a nenhum episódio de nenhum BBB, mas leio comentários a respeito. Conclusão: de alguma maneira o "circo" (ótima palavra, e escolha perfeita) atrai a atenção até de quem não liga a mínima em ver essa turma.
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