sábado, 10 de outubro de 2009


Todas as flores morrem em silêncio

Por Zélia Bora

lindas, elas emitem por algumas horas
discretas singularidades,
que nos lembram a vida ameaçada
apesar de ausente.
LEMBRA-TE:
ainda estamos no mundo
e além de mim, o outro lado
onde não nasci e
provavelmente nunca irei;
porém, desejo
fora da luz
fora do escuro
desejo desmedidamente.


* Poetisa e professora

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