Fantasma
* Por Gustavo Dumas
1
a fadiga me insiste
o passado me derrete
eu só olho para baixo
(para cima existe pouco)
2
me percorro em vielas
as setas me apertam
eu sou o parafuso solto do presente
3
minha carcaça é frágil
a corcunda me intriga
eu tenho um olhar de não-parafuso
4
o freqüente me indigesta
as dobras de meu corpo me são
eu tenho e quero tão pouco
5
eu volto com problemas para onde vou
Tenho uma interjeição pronta,
defeituosa para dizer
(ela nunca acontece)
(ela está presa, comigo dentro)
6
há uma constante falha no meu toque
o meu toque vai se exaurindo
7
incongruências me passeiam
eu tenho a cuca fraca
a partir de uma incerta normalidade
que eu perdi que eu perdi que eu perdi
8
esqueci de mim em algum lugar onde estava quase lá
9
e de agora um futuro me interrompeu.
* Poeta
* Por Gustavo Dumas
1
a fadiga me insiste
o passado me derrete
eu só olho para baixo
(para cima existe pouco)
2
me percorro em vielas
as setas me apertam
eu sou o parafuso solto do presente
3
minha carcaça é frágil
a corcunda me intriga
eu tenho um olhar de não-parafuso
4
o freqüente me indigesta
as dobras de meu corpo me são
eu tenho e quero tão pouco
5
eu volto com problemas para onde vou
Tenho uma interjeição pronta,
defeituosa para dizer
(ela nunca acontece)
(ela está presa, comigo dentro)
6
há uma constante falha no meu toque
o meu toque vai se exaurindo
7
incongruências me passeiam
eu tenho a cuca fraca
a partir de uma incerta normalidade
que eu perdi que eu perdi que eu perdi
8
esqueci de mim em algum lugar onde estava quase lá
9
e de agora um futuro me interrompeu.
* Poeta
Prezados,
ResponderExcluirquem assina esse poema é o Zeh Gustavo, e não Gustavo Dumas. Ele está presente no livro "A Perspectiva do Quase". Contato com o autor: zehgustavo@yahoo.com.br.
Abraços!
ACABEI DE LER UM LIVRO SEU E FOI UM PRAZER LOCALIZÁ-LO.
ResponderExcluirVIDE BLOG http://letrastaquarenses.blogspot.com