Teus olhos
* Por Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
“Pois morro da vida que vivo
E vivo da vida que morro” (Edgar Morin)
Sempre haverá beleza
Enquanto puder tocar
A face mais simples da vida
E não duvidar
Que mais suave que a brisa
Tua face sempre há de estar
No tempo
Desperta e risonha
Na íris desses olhos vazados
Qual flor que às estações ignora.
Enquanto houver primaveras
Sempre viverão
Floras de amores cingidas
E flores no amor impressas
Que teus olhos colherão,
E mais que em sonhos
Verdades
Aos meus apascentarão.
Mais dias, mais dores, mais vastos
Eu sei, repousarão
Nos braços dos teus socorros
Os calos dos dias que levo
Pois quanto mais vivo
Mais calo
“Pois morro da vida que vivo
E vivo da vida que morro”.
Em dias de brisas caladas
E brumas no tempo caídas
Meus pés caminharão
A via da imagem impressa
No verbo solidão.
Estou fatigado, mas corro
Com os pés descalços
plantados nesse vasto
Deserto de cardos
Que jorra,
Em amenidades assíncronas,
Um coração em cortes.
* Poeta e artista plástico
* Por Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
“Pois morro da vida que vivo
E vivo da vida que morro” (Edgar Morin)
Sempre haverá beleza
Enquanto puder tocar
A face mais simples da vida
E não duvidar
Que mais suave que a brisa
Tua face sempre há de estar
No tempo
Desperta e risonha
Na íris desses olhos vazados
Qual flor que às estações ignora.
Enquanto houver primaveras
Sempre viverão
Floras de amores cingidas
E flores no amor impressas
Que teus olhos colherão,
E mais que em sonhos
Verdades
Aos meus apascentarão.
Mais dias, mais dores, mais vastos
Eu sei, repousarão
Nos braços dos teus socorros
Os calos dos dias que levo
Pois quanto mais vivo
Mais calo
“Pois morro da vida que vivo
E vivo da vida que morro”.
Em dias de brisas caladas
E brumas no tempo caídas
Meus pés caminharão
A via da imagem impressa
No verbo solidão.
Estou fatigado, mas corro
Com os pés descalços
plantados nesse vasto
Deserto de cardos
Que jorra,
Em amenidades assíncronas,
Um coração em cortes.
* Poeta e artista plástico
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