Direto do Arquivo
Caríssimo leitor, boa tarde. Não se esqueça: hoje, à meia-noite, adiante em uma hora os seus relógios. Começa mais um Horário de Verão. Particularmente, acho isso uma imensa bobagem, além de intolerável invasão à minha privacidade. O pretexto é o de economia de energia elétrica. “Bushit”, diria o norte-americano. Ou seja, besteira.
As pessoas que precisam acordar às cinco horas da manhã, para se prepararem para o trabalho, é que devem estar dizendo cobras e lagartos para os nossos tantos “Professores Pardais”. E elas irão economizar eletricidade? Como?!
Ao despertarem, o horário verdadeiro será o das quatro horas e não das cinco, como os relógios estarão marcando. Estará, portanto, escuro, como soe acontecer nesse trecho da madrugada. Terão, pois, que acender todas as luzes de suas casas e apartamentos, para fazerem o café, tomarem banho, se trocarem etc. Ou seja, consumirão eletricidade. Pior, terão que sair, ainda no escuro, para a rua, e quem, certamente, gosta disso, são os assaltantes de tocaia, não é mesmo?
O novo horário pode ser até útil nas cidades turísticas. Quem gosta (e pode) participar dos papos pós-expediente nos barzinhos da moda deve estar gostando da brincadeira. Só que a maioria da população é constituída de gente humilde e sofredora, que não pode, nem em sonhos, ter acesso a esse luxo. Mas... deixa pra lá!
Meu assunto de hoje não é esse. É sobre a nova coluna, que passa a existir a partir de hoje, e que será publicada em todos os sábados e domingos, intitulada “Direto do Arquivo”. Trata-se de um espaço reservado a todos os que já foram colunistas aqui do Literário e que, por um motivo ou outro, nos deixaram.
A decisão tem um duplo sentido, ou seja, como tudo na vida, é um processo de permuta. É, simultaneamente, uma homenagem aos jornalistas e escritores que tanto contribuíram para o nosso sucesso e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de tornar ainda melhor aquilo que já é muito bom.
Muitos dos atuais freqüentadores deste espaço (diria a maioria) certamente não conhecem esses textos. Está aí uma oportunidade de conhecê-los, e de apreciá-los. E, aos que conhecem, esta é uma ótima chance de relê-los e fixá-los na memória.
A iniciativa partiu não propriamente de uma decisão deste Editor. Não quero, pois, reivindicar méritos que não são meus. Limito-me, apenas, a acatar a sugestão (se não me falha a memória), de uma de nossas mais ilustres e preciosas colunistas, a Celamar Maione. Obrigado pela idéia, Cel!!!
Quando mudamos de casa, é como se trouxéssemos toda a mobília, mas deixássemos para trás nossos arquivos, na correria da mudança, por não caberem no caminhão. Trocamos uma residência alheia, digamos, “alugada”, por outra só nossa, própria e “paga”. O que estamos fazendo, agora, é trazer esses arquivos deixados para trás para onde eles deveriam sempre estar, para completar nosso mobiliário (gostaram da metáfora?).
Foram tantos os colunistas que abrilhantaram o Literário, e são tantos os textos com que generosamente nos brindaram, que temos, sem exagero, material para dez anos de edições da nova coluna. Portanto, ela é definitiva. Veio para ficar.
Recordem-se que, até fins de março, não tínhamos renovação de textos nos finais de semana e feriados. A partir de abril, porém, nossa circulação passou a ser rigorosamente diária. Houve, apenas, um hiato (chatíssimo), na quinta-feira, ditado pela irresponsabilidade alheia, do meu provedor da internet. Tenho certeza, porém, que depois do “esporro” que lhe dei (dá para vocês imaginarem a intensidade!) isso não irá mais se repetir.
Portanto, está feita a apresentação e com as devidas justificativas. Agora... fica por conta de vocês comentarem ou não os textos postados, para que a iniciativa seja bem-sucedida. Acredito que será!
Boa leitura
O Editor
Caríssimo leitor, boa tarde. Não se esqueça: hoje, à meia-noite, adiante em uma hora os seus relógios. Começa mais um Horário de Verão. Particularmente, acho isso uma imensa bobagem, além de intolerável invasão à minha privacidade. O pretexto é o de economia de energia elétrica. “Bushit”, diria o norte-americano. Ou seja, besteira.
As pessoas que precisam acordar às cinco horas da manhã, para se prepararem para o trabalho, é que devem estar dizendo cobras e lagartos para os nossos tantos “Professores Pardais”. E elas irão economizar eletricidade? Como?!
Ao despertarem, o horário verdadeiro será o das quatro horas e não das cinco, como os relógios estarão marcando. Estará, portanto, escuro, como soe acontecer nesse trecho da madrugada. Terão, pois, que acender todas as luzes de suas casas e apartamentos, para fazerem o café, tomarem banho, se trocarem etc. Ou seja, consumirão eletricidade. Pior, terão que sair, ainda no escuro, para a rua, e quem, certamente, gosta disso, são os assaltantes de tocaia, não é mesmo?
O novo horário pode ser até útil nas cidades turísticas. Quem gosta (e pode) participar dos papos pós-expediente nos barzinhos da moda deve estar gostando da brincadeira. Só que a maioria da população é constituída de gente humilde e sofredora, que não pode, nem em sonhos, ter acesso a esse luxo. Mas... deixa pra lá!
Meu assunto de hoje não é esse. É sobre a nova coluna, que passa a existir a partir de hoje, e que será publicada em todos os sábados e domingos, intitulada “Direto do Arquivo”. Trata-se de um espaço reservado a todos os que já foram colunistas aqui do Literário e que, por um motivo ou outro, nos deixaram.
A decisão tem um duplo sentido, ou seja, como tudo na vida, é um processo de permuta. É, simultaneamente, uma homenagem aos jornalistas e escritores que tanto contribuíram para o nosso sucesso e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de tornar ainda melhor aquilo que já é muito bom.
Muitos dos atuais freqüentadores deste espaço (diria a maioria) certamente não conhecem esses textos. Está aí uma oportunidade de conhecê-los, e de apreciá-los. E, aos que conhecem, esta é uma ótima chance de relê-los e fixá-los na memória.
A iniciativa partiu não propriamente de uma decisão deste Editor. Não quero, pois, reivindicar méritos que não são meus. Limito-me, apenas, a acatar a sugestão (se não me falha a memória), de uma de nossas mais ilustres e preciosas colunistas, a Celamar Maione. Obrigado pela idéia, Cel!!!
Quando mudamos de casa, é como se trouxéssemos toda a mobília, mas deixássemos para trás nossos arquivos, na correria da mudança, por não caberem no caminhão. Trocamos uma residência alheia, digamos, “alugada”, por outra só nossa, própria e “paga”. O que estamos fazendo, agora, é trazer esses arquivos deixados para trás para onde eles deveriam sempre estar, para completar nosso mobiliário (gostaram da metáfora?).
Foram tantos os colunistas que abrilhantaram o Literário, e são tantos os textos com que generosamente nos brindaram, que temos, sem exagero, material para dez anos de edições da nova coluna. Portanto, ela é definitiva. Veio para ficar.
Recordem-se que, até fins de março, não tínhamos renovação de textos nos finais de semana e feriados. A partir de abril, porém, nossa circulação passou a ser rigorosamente diária. Houve, apenas, um hiato (chatíssimo), na quinta-feira, ditado pela irresponsabilidade alheia, do meu provedor da internet. Tenho certeza, porém, que depois do “esporro” que lhe dei (dá para vocês imaginarem a intensidade!) isso não irá mais se repetir.
Portanto, está feita a apresentação e com as devidas justificativas. Agora... fica por conta de vocês comentarem ou não os textos postados, para que a iniciativa seja bem-sucedida. Acredito que será!
Boa leitura
O Editor
Achei ótimo , Pedro.
ResponderExcluirTemos muitas preciosidades arquivadas na antiga casa.
Merecem ser lidas.
Tenho certeza que os leitores vão adorar.
Amei o texto de estréia da Ana Lee.
Beijão