A pedra
* Por Yeda Prates Bernis
Paira a pedra
Sobre um templo
de esquecimento.
Pulsam-lhe artérias
de lavas e destemor,
isentas do diálogo
com homens e coisas.
Pássaro sem asas,
disfarça ânsias.
Na prístina carne
Engravida os séculos.
Fito-a.
Soberana,
me contempla
com olhos porosos
de eternidade.
(Livro O Rosto do Silêncio, Edições Cutiara, 1992).
* Poetisa
* Por Yeda Prates Bernis
Paira a pedra
Sobre um templo
de esquecimento.
Pulsam-lhe artérias
de lavas e destemor,
isentas do diálogo
com homens e coisas.
Pássaro sem asas,
disfarça ânsias.
Na prístina carne
Engravida os séculos.
Fito-a.
Soberana,
me contempla
com olhos porosos
de eternidade.
(Livro O Rosto do Silêncio, Edições Cutiara, 1992).
* Poetisa
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