Até logo, companheiro
Por Serguei Iessiênin
Até logo, até logo, companheiro,
guardo-te no meu peito e te asseguro:
o nosso afastamento passageiro
é sinal de um encontro no futuro.
Adeus, amigo, sem mãos nem palavras.
Não faças um sobrolho pensativo.
Se morrer, nesta vida, não é novo,
Tampouco há novidade em estar vivo.
Nota: Este é o último poema escrito por Iessiênin, com o próprio sangue, em 1925, ao se suicidar, cortando os pulsos e se enforcando em seguida. Tradução de Augusto de Campos.
Por Serguei Iessiênin
Até logo, até logo, companheiro,
guardo-te no meu peito e te asseguro:
o nosso afastamento passageiro
é sinal de um encontro no futuro.
Adeus, amigo, sem mãos nem palavras.
Não faças um sobrolho pensativo.
Se morrer, nesta vida, não é novo,
Tampouco há novidade em estar vivo.
Nota: Este é o último poema escrito por Iessiênin, com o próprio sangue, em 1925, ao se suicidar, cortando os pulsos e se enforcando em seguida. Tradução de Augusto de Campos.
Esse poeta superior não suportou a truculência da revoluçao e ... matou-se!!! Mas o eco da sua sensibilidade refinadíssima impõe que se exclame sempre e sempre: Viva Iessiênin!
ResponderExcluirTerrível e ao mesmo tempo maravilhoso!
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