Literatura infantil
A Literatura infantil é um filão praticamente inesgotável para escritores que tenham talento para produzir esse tipo de texto. Afinal, sempre teremos crianças recém alfabetizadas, requerendo livros cujo conteúdo esteja ao seu alcance. As editoras dedicam um espaço enorme a esse tipo de produto, garantia mais do que certa de venda. Ainda mais nestes tempos em que a alfabetização ocorre cada vez mais precocemente.
Há somente alguns anos, as crianças aprendiam a ler com seis ou sete anos de idade. Hoje, aos quatro, já há muito menino e menina capazes de identificar as palavras e que lêem até com certa fluência textos ao alcance da sua compreensão. Para que possam exercitar a leitura, porém, precisam de material apropriado, que lhes desperte a curiosidade, lhes prenda a atenção e não exija conhecimentos e habilidades além das que têm..
Muitos torcem o nariz diante desse tipo de literatura, sem se dar conta da sua complexidade. Parece, à primeira vista, fácil demais escrever para crianças. Quem entender assim, que tente produzir um livro que interesse, por exemplo, a seu filho pequeno, ou sobrinho, ou neto. Além de temas apropriados, esse tipo de literatura exige linguagem simples, ao alcance do vocabulário do pequeno leitor. Sem descambar, claro, para a pieguice, para o excesso de “inhos” e outras manias que adultos têm no trato com crianças. .
Tenho visto produções do gênero que, mais do que historinhas infantis bem contadas, são verdadeiros poemas, com pouquíssimo texto e farta ilustração, de extremo bom gosto. Pude constatar, também, muita coisa mal produzida, em que a criança é tratada como débil mental, o que, evidentemente não é.
Meninos e meninas de hoje já “nascem” bem informados. Há muitos que, aos quatro ou cinco anos, por exemplo, já sabem mexer no computador com uma desenvoltura que os adultos nem têm. Aliás, a criação de sites voltados para essa faixa etária é outro filão infinito a ser explorado. E nem se pode mais dizer que a internet é o veículo do futuro. É do presente, do agora, do “presentíssimo”. E as crianças merecem contar com espaços todos seus neste vasto “oceano” de informação, comunicação e entretenimento.
Livros infantis de má qualidade, como quaisquer outros, também encalham, promovendo, dessa forma, a depuração qualitativa do mercado. Se você tem talento para se comunicar com as crianças e nunca se aventurou por esse campo, tente produzir algo que valha a pena no gênero. Quem sabe esse não é o tipo de Literatura que o irá tirar do ostracismo e lhe assegurar uma boa renda!
Boa leitura.
O Editor.
A Literatura infantil é um filão praticamente inesgotável para escritores que tenham talento para produzir esse tipo de texto. Afinal, sempre teremos crianças recém alfabetizadas, requerendo livros cujo conteúdo esteja ao seu alcance. As editoras dedicam um espaço enorme a esse tipo de produto, garantia mais do que certa de venda. Ainda mais nestes tempos em que a alfabetização ocorre cada vez mais precocemente.
Há somente alguns anos, as crianças aprendiam a ler com seis ou sete anos de idade. Hoje, aos quatro, já há muito menino e menina capazes de identificar as palavras e que lêem até com certa fluência textos ao alcance da sua compreensão. Para que possam exercitar a leitura, porém, precisam de material apropriado, que lhes desperte a curiosidade, lhes prenda a atenção e não exija conhecimentos e habilidades além das que têm..
Muitos torcem o nariz diante desse tipo de literatura, sem se dar conta da sua complexidade. Parece, à primeira vista, fácil demais escrever para crianças. Quem entender assim, que tente produzir um livro que interesse, por exemplo, a seu filho pequeno, ou sobrinho, ou neto. Além de temas apropriados, esse tipo de literatura exige linguagem simples, ao alcance do vocabulário do pequeno leitor. Sem descambar, claro, para a pieguice, para o excesso de “inhos” e outras manias que adultos têm no trato com crianças. .
Tenho visto produções do gênero que, mais do que historinhas infantis bem contadas, são verdadeiros poemas, com pouquíssimo texto e farta ilustração, de extremo bom gosto. Pude constatar, também, muita coisa mal produzida, em que a criança é tratada como débil mental, o que, evidentemente não é.
Meninos e meninas de hoje já “nascem” bem informados. Há muitos que, aos quatro ou cinco anos, por exemplo, já sabem mexer no computador com uma desenvoltura que os adultos nem têm. Aliás, a criação de sites voltados para essa faixa etária é outro filão infinito a ser explorado. E nem se pode mais dizer que a internet é o veículo do futuro. É do presente, do agora, do “presentíssimo”. E as crianças merecem contar com espaços todos seus neste vasto “oceano” de informação, comunicação e entretenimento.
Livros infantis de má qualidade, como quaisquer outros, também encalham, promovendo, dessa forma, a depuração qualitativa do mercado. Se você tem talento para se comunicar com as crianças e nunca se aventurou por esse campo, tente produzir algo que valha a pena no gênero. Quem sabe esse não é o tipo de Literatura que o irá tirar do ostracismo e lhe assegurar uma boa renda!
Boa leitura.
O Editor.
Li recemtente um livro escrito para crianças, escrito por uma mãe que perdeu o filho de infarto fulminante, aos 36 anos de idade. Ela quis e conseguiu explicar a morte do filho para o neto, e fez isso de forma brilhante e que me causou imensa emoção. A filha dela, que é publicitária, produziu as ilustrações. Ficou excelente! Eu só posso admirar, pois não tenho nenhuma habilidade para fazer isso.
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