Ira dos cinquent’anos
* Por Caio Junqueira Maciel
Eis que os cinqüenta anos enfim chegaram...
cegaram-se os sonhos que a cigarra
da juventude, em sua algazarra,
cantava inquietações que formigaram...
E perguntamos: onde foi parar
o que falamos pelos cotovelos
se a nau insensata dos pesadelos
insaciada, desiste de ancorar...
E perscrutamos, porra, e agora,
onde é que fica a gente nisso tudo,
ou é só pegar o boné e ir embora?!
Depois de tanto porre, amor e estudo,
cinqüenta enigmas nos vêm à mente:
onde é que foi para o antigamente?
* Poeta
* Por Caio Junqueira Maciel
Eis que os cinqüenta anos enfim chegaram...
cegaram-se os sonhos que a cigarra
da juventude, em sua algazarra,
cantava inquietações que formigaram...
E perguntamos: onde foi parar
o que falamos pelos cotovelos
se a nau insensata dos pesadelos
insaciada, desiste de ancorar...
E perscrutamos, porra, e agora,
onde é que fica a gente nisso tudo,
ou é só pegar o boné e ir embora?!
Depois de tanto porre, amor e estudo,
cinqüenta enigmas nos vêm à mente:
onde é que foi para o antigamente?
* Poeta
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