Aprendiz de turista
* Por Risomar Fasanaro
Passei dez dias viajando pelo sul do país, região que não conhecia sequer de passagem. Estive no interior do Paraná, do Rio Grande, e de dois países: da Argentina e do Paraguai.
Vivi intensas emoções, e gostaria de relatá-las aqui, mas por respeito aos leitores e à própria escrita, farei isso na próxima semana, pois preciso enviar o texto ao Pedro, nosso Editor, e não tive nem tempo nem condições para escrever minha crônica desta semana. Apenas redigi anotações, o que faço em todas as viagens.
Só para despertar a curiosidade, estive na região das Missões Jesuíticas, lá onde muitos índios guaranis foram dizimados no acontecimento mais sangrento de nossa historia, no Solar do Che Guevara e nas Cataratas de Iguaçu, tanto no lado brasileiro como no lado argentino.
Convivi com pessoas interessantíssimas, e até agora não consegui chegar a uma conclusão: o que é mais bonito em nossa terra: a região norte, a nordeste, o centro, o sul, ou o leste?
Quando estive em Belém do Pará, pensei ter chegado à mais linda cidade do país. Se dependesse de mim, no dia seguinte ao que cheguei teria arrumado minha mudança e ido viver lá.
Mas aí fui a São Luís e me apaixonei pela cidade, pelo movimento cultural de lá, pelo povo. Também senti vontade de viver naquela cidade.
Hoje já não sei. Se pudesse iria viver no Rio Grande do Sul. Estou profundamente apaixonada pelo Rio Grande, e vou ter de conviver com esta saudade durante alguns meses. É isso. Na próxima semana vou relatar alguma coisa sobre esta viagem.
* Jornalista, professora de Literatura Brasileira e Portuguesa e escritora, autora de “Eu: primeira pessoa, singular”, obra vencedora do Prêmio Teresa Martin de Literatura em júri composto por Ignácio de Loyola Brandão, Deonísio da Silva e José Louzeiro. Militante contra a última ditadura militar no Brasil.
* Por Risomar Fasanaro
Passei dez dias viajando pelo sul do país, região que não conhecia sequer de passagem. Estive no interior do Paraná, do Rio Grande, e de dois países: da Argentina e do Paraguai.
Vivi intensas emoções, e gostaria de relatá-las aqui, mas por respeito aos leitores e à própria escrita, farei isso na próxima semana, pois preciso enviar o texto ao Pedro, nosso Editor, e não tive nem tempo nem condições para escrever minha crônica desta semana. Apenas redigi anotações, o que faço em todas as viagens.
Só para despertar a curiosidade, estive na região das Missões Jesuíticas, lá onde muitos índios guaranis foram dizimados no acontecimento mais sangrento de nossa historia, no Solar do Che Guevara e nas Cataratas de Iguaçu, tanto no lado brasileiro como no lado argentino.
Convivi com pessoas interessantíssimas, e até agora não consegui chegar a uma conclusão: o que é mais bonito em nossa terra: a região norte, a nordeste, o centro, o sul, ou o leste?
Quando estive em Belém do Pará, pensei ter chegado à mais linda cidade do país. Se dependesse de mim, no dia seguinte ao que cheguei teria arrumado minha mudança e ido viver lá.
Mas aí fui a São Luís e me apaixonei pela cidade, pelo movimento cultural de lá, pelo povo. Também senti vontade de viver naquela cidade.
Hoje já não sei. Se pudesse iria viver no Rio Grande do Sul. Estou profundamente apaixonada pelo Rio Grande, e vou ter de conviver com esta saudade durante alguns meses. É isso. Na próxima semana vou relatar alguma coisa sobre esta viagem.
* Jornalista, professora de Literatura Brasileira e Portuguesa e escritora, autora de “Eu: primeira pessoa, singular”, obra vencedora do Prêmio Teresa Martin de Literatura em júri composto por Ignácio de Loyola Brandão, Deonísio da Silva e José Louzeiro. Militante contra a última ditadura militar no Brasil.
E Tiradentes? E Bonito? E a Chapada dos Guimarães? E os rios de água quente de Caldas Novas? E o Pantanal? E a doçura do mineiro do interior? E a altivez do baiano do sertão? E o hedonismo do subúrbio do Rio? Ah, tanta coisa pra se viver e conhecer!!! Mas a viagem te fez muito bem, pq semanas atrás vc escrevia crônica em que pedia ao mundo pra parar, pq vc queria descer. Nada disso. Sempre na estrada, sempre viajando, que ainda falta muito espaço a cumprir, cara Ris.
ResponderExcluirSim, querido Daniel. Estou a cada dia mais apaixonada pelas pessoas, pela natureza, pela vida. Tomei um banho de poesia.Descubro a cada passo que é preciso saber ler nos livros, masnão é impresindível. Descubr que Paulo Frire está certo: é preciso ler a naturza; a todo insante ela está conversando conosco, nos passando mensagens. Nós é que não a entendemos.Ou fazemos de conta que não entendemos.
ResponderExcluirObrigada por seu comentario!
E como diria nosso querido Fabio,
21 beijos pra você
Correção:
ResponderExcluirdescubro, Freire, natureza, instante
Essa sensação pós viagem é das melhores. Dá vontade de prolongar. Aguardo seus relatos, Risomar.
ResponderExcluirBeijos e parabéns!
Uma cigana em potencial, que estando de malas prontas, pode fazer um pouso mais prolongado em diversos lugares. Viajar é ótimo, mas também é muito bom retornar. Aguardo mais detalhes sobre a viagem.
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