Encontros e desencontros
A vida é constituída, entre outras tantas coisas, de encontros e desencontros. Embora variem a intensidade, periodicidade e duração dessas duas circunstâncias, todos estamos sujeitos a elas.
Subitamente, sem qualquer aviso prévio, podemos cruzar, na rua, no trabalho, na faculdade com alguém que há segundos sequer suspeitávamos que existisse, mas que pode mudar, para sempre, nossa realidade, para o bem ou para o mal. Pode se constituir na amada dos nossos sonhos, que procurávamos em todos os lugares há tanto tempo, ou até na pessoa que nos suprima a vida. Nunca sabemos.
Alguns encontros deixam marcas permanentes em nossa memória. Outros tantos, são logo esquecidos, como se jamais houvessem ocorrido. Nunca sabemos, previamente, o que, como e onde irá acontecer.
Se não fôssemos àquela festa, por exemplo, que não tínhamos vontade alguma de ir, não encontraríamos o amor da nossa vida. Ou não nos envolveríamos naquela briga com um sujeito que nunca antes tínhamos visto, na qual entramos sem mesmo sabermos por que.
Como os encontros, os desencontros são, igualmente, aleatórios e quase sempre imprevisíveis. Se não reagíssemos de forma tão intempestiva a uma reprimenda do nosso pai, não teria ocorrido a ruptura familiar, que tantas mágoas e sofrimentos gerou para todas as partes envolvidas.
Se não disséssemos aquelas palavras impensadas e ofensivas, num momento de falta de reflexão, levados pela ira causada por um ciúme sem fundamento, não teríamos deixado escapar por entre os dedos o amor da nossa vida.
Encontros e desencontros... são uma das características mais comuns da vida. E o que isso tem a ver com Literatura? Tem tudo! Estes são os principais ingredientes que compõem os textos que escrevemos.
São as fontes, por excelência dos dramas, tragédias e comédias, que nos atingem, ou dos quais somos meras testemunhas, e não protagonistas, e que, com o nosso talento e a nossa capacidade de criação, transformamos em enredos de romances, contos, novelas, poemas, peças de teatro, roteiros de cinema etc.etc.etc. Porquanto a nossa matéria-prima, a fonte primordial das nossas produções, é a vida, com sua beleza e feiúra, seus mistérios e revelações, suas lições e contradições.
Boa leitura.
O Editor.
A vida é constituída, entre outras tantas coisas, de encontros e desencontros. Embora variem a intensidade, periodicidade e duração dessas duas circunstâncias, todos estamos sujeitos a elas.
Subitamente, sem qualquer aviso prévio, podemos cruzar, na rua, no trabalho, na faculdade com alguém que há segundos sequer suspeitávamos que existisse, mas que pode mudar, para sempre, nossa realidade, para o bem ou para o mal. Pode se constituir na amada dos nossos sonhos, que procurávamos em todos os lugares há tanto tempo, ou até na pessoa que nos suprima a vida. Nunca sabemos.
Alguns encontros deixam marcas permanentes em nossa memória. Outros tantos, são logo esquecidos, como se jamais houvessem ocorrido. Nunca sabemos, previamente, o que, como e onde irá acontecer.
Se não fôssemos àquela festa, por exemplo, que não tínhamos vontade alguma de ir, não encontraríamos o amor da nossa vida. Ou não nos envolveríamos naquela briga com um sujeito que nunca antes tínhamos visto, na qual entramos sem mesmo sabermos por que.
Como os encontros, os desencontros são, igualmente, aleatórios e quase sempre imprevisíveis. Se não reagíssemos de forma tão intempestiva a uma reprimenda do nosso pai, não teria ocorrido a ruptura familiar, que tantas mágoas e sofrimentos gerou para todas as partes envolvidas.
Se não disséssemos aquelas palavras impensadas e ofensivas, num momento de falta de reflexão, levados pela ira causada por um ciúme sem fundamento, não teríamos deixado escapar por entre os dedos o amor da nossa vida.
Encontros e desencontros... são uma das características mais comuns da vida. E o que isso tem a ver com Literatura? Tem tudo! Estes são os principais ingredientes que compõem os textos que escrevemos.
São as fontes, por excelência dos dramas, tragédias e comédias, que nos atingem, ou dos quais somos meras testemunhas, e não protagonistas, e que, com o nosso talento e a nossa capacidade de criação, transformamos em enredos de romances, contos, novelas, poemas, peças de teatro, roteiros de cinema etc.etc.etc. Porquanto a nossa matéria-prima, a fonte primordial das nossas produções, é a vida, com sua beleza e feiúra, seus mistérios e revelações, suas lições e contradições.
Boa leitura.
O Editor.
O encontro na literatura faz vibrar, mas o desencontro é o que mais emociona, pelo menos a mim, uma pessoa sensível que nunca chorava, mas que agora vê um dilúvio inundar a vista a cada drama lido.
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