Um
álbum
* Por Pedro J. Bondaczuk
Um
álbum de retratos
me
faz retroceder no tempo
e
rever imagens passadas
eternizadas
nas condições de antanho.
Pessoas
que a Morte levou,
lugares
transformados,
juventude
decadente.
Meus
versos também são retratos
dos
sonhos irrealizados,
inquietações
esquecidas,
desejos
destruídos,
esperanças
não renovadas.
Arquitetando
uma vida,
projetando,
planejando
e
tornando a planejar,
o
tempo passou, como o vento,
e
como as secas folhas de outono,
conduziu
para o passado
todos
os sonhos que sonhei!
(Poema publicado no jornal "O
Município", de São João da Boa Vista, em 2 de outubro de
1971).
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Um poema é um documento. No caso, como era seu pensamento há 46 anos.
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