A
rã
* Por
Adrino Aragão
Na
fria manhã de inverno, a mulher lavava roupa, quando do
tanque lhe saltou, ao decote do vestido, a solitária rã.
-
“Que susto!” - gritou a lavadeira, mas logo concluiria sonhadora,
entre suspiros e arrepios:
-
Por que não? Vai que, como na história, o sapo vire príncipe!
*
Ficcionista e poeta amazonense.
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