Nas
esquinas
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
-
O que andas fazendo?
-
Aqui, ali sem obrigatoriedade.
-
Feliz de ti, andas com liberdade.
Prosseguirei pois a família espera-me para o jantar; a ti deixo meus cumprimentos por estar vivendo tão feliz momento.
O
silêncio instala-se ensurdecedor. Aquele que se diz livre olha para
os pulsos sem relógio, sem hora. Olha para o céu que indiferente às
suas inquietações, anuncia o prenúncio de uma noite que avança a
galopes.
A lágrima disfarçada morre no lenço enquanto o fel da solidão desperta na garganta o nó duro de engolir.
*
Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
Nenhum comentário:
Postar um comentário