Mar em fúria
* Por
Samuel C. da Costa
Para
José Luiz P. Grando e Roberto Lamim
Acreditar em quem?
Nestes dias confusos...
De extrema dor
E puro desespero
Ando pela orla da praia
Com meus fraternais amigos
De luta e da negra dor
O mar em fúria
E as milenares rochas
Avisam-me que não somos nada
Que não devemos querer ser nada
Que não seremos nada
Ando pela orla da praia
E mais que de repente
Uma onda
Que me pega desavisado
Lembra-me que na sou nada
A água fria e salgada
Queima as novas tecnologias
Avisando que não somos nada
Que não devo querer ser nada
*
Poeta de Itajaí/SC
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