terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Quando fevereiro chegar

* Por Evelyne Furtado


Nutro um carinho especial por Fevereiro. Uma ligação bem íntima mesmo, uma vez que nasci quase no segundo mês do calendário.

Com a rapidez que o tempo está passando por nós, daqui a pouco farei aniversário em fevereiro.

Brincadeiras à parte, Fevereiro, aqui no lado de baixo do Equador, é ensolarado e alegre. Tem praia, calor exagerado e quase sempre Carnaval.

É mês curtinho em dias e rico em festas. É mês que ganha um dia a mais a cada quatro anos e mesmo assim ainda é menor que os demais, porém tão bonito quanto.

Um mês em que aquários e peixes unem-se na astrologia acentuando a sensibilidade, a tolerância, o sonho e a alegria de muitos.

É também início da quaresma. Fim de farra e preparação para a páscoa.

Antes que as águas de março venham fechar o verão, o ano vai se impondo. A vida dura recomeça com certa preguiça ainda, pois o calor persiste.

Fevereiro é também poesia. A chama continua para a gente rir e chorar. A saudade já não mata e ninguém verá o que sonhei, como canta Geraldo Azevedo, grande compositor pernambucano. em uma de suas letras mais inspiradas


Pois bem, o poeta falou tão lindamente sobre fevereiro que me recolho para iluminar minha página com o seu canto e brindar aos que me visitarem.


Chorando e Cantando.

Geraldo Azevedo

“Quando fevereiro chegar
Saudade já não mata a gente
A chama continua no ar
O fogo vai deixar semente
A gente ri a gente chora
Ai ai ai a gente chora
Fazendo a noite parecer um dia
Depois faz acordar cantando
Pra fazer e acontecer
Verdades e mentiras
Faz crer, faz desacreditar de tudo
E depois depois amor ô ô ôô

Ninguém ninguém verá o que eu sonhei
Só você meu amor
Ninguém verá o sonho que eu sonhei
Um sorriso quando acordar
Pintado pelo sol nascente
Na luz de cada olhar mais diferente
Tua chama me ilumina
Me faz virar um astro incandescente
Teu amor faz cometer loucuras
Faz mais, depois faz acordar chorando
Pra fazer e acontecer
Verdades e mentiras
Faz crer, faz desacreditar de tudo
E depois depois do amor
Amor ô ô”


* Poetisa e cronista de Natal/RN.

Um comentário:

  1. Até aqui, fevereiro era um mês que não me chamava a atenção. Vou ficar de olho nele.

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