As lágrimas dos olhos de minha mãe
* Por Anand Rao
As lágrimas dos olhos de minha mãe
Vêm do tempo
Do belo
Das ruas e dos ventos
Que não voltam mais.
São lágrimas de outono
Onde o inverno febril se fez primavera
São lágrimas de saudade
Onde o amor se fez liberdade.
Minha mãe tem os olhos do agora
E as vivencias do ontem
Nas sensações do amanhã.
É distante como são distantes os cristais
Que resplandecem a luz plena dos mortais
Mas minha mãe ama demais
Os filhos que não voltam mais
Os meninos que brincavam pelos cantos da casa
E brigavam em cantos de pássaros e pardais.
As lágrimas e a energia de minha mãe
Sua liderança e altivez
Virtudes que a faz ímpar
Sublime aos olhos e ao sal do mar
Do maranhão que por si só permanece nas palavra de Rita
Sua mãe, seu céu, seu ar.
Familiar
Suas frases e seus olhos
Estão a milhas daqui
E eu quero trilhar essas milhas
Indo buscar no afeto
O amor da voz em si.
As lágrimas dos olhos de minha mãe
Regam os caminhos de todos
E são luzes da ribalta mais breve
São laços das mãos mais leves
Carinhos, carinhos que não desfrutei.
Quais lindas lágrimas
De lembranças e saudades do meu pai
Quão linda são as lágrimas
Ao vir de dentro
E externar o mais nobre sentimento
Os anos que ainda estão por vir
Pois os que se foram
São estórias calcadas em passos e brindes
E risos que dormem nas calçadas da vida.
Sua pele macia, seu rosto símbolo vivo da joviandade
São cios de saudade
Ao frio
E o calor do seu coração
Incendeia as chamas dos rios
E o amor da ilusão.
As lágrimas dos olhos de minha mãe
São páginas de um livro que se escreve dia a dia
Nas letras costuradas aqui
Formando um novelo que não dorme
Acorda e em cada um
Aquece a alma de se amar.
Mãe
De filho, tenho os bordados do seu encanto
E suas lágrimas são meu manto
Me cobrem, toda noite, embalando meus encantos
E com certeza
Tenho os ensinamentos de tuas mãos
Bordados em mim.
As lágrimas dos olhos de minha mãe
São assim assim
Sem fim
E dão início ao meu poema que nunca termina.
Fim.
(Escrito por Anand Rao ouvindo When I Fall in Love interpretado pelo trumpetista Chris Botti em 29 de junho de 2007 às 18:28 hs)
As lágrimas dos olhos de minha mãe
Vêm do tempo
Do belo
Das ruas e dos ventos
Que não voltam mais.
São lágrimas de outono
Onde o inverno febril se fez primavera
São lágrimas de saudade
Onde o amor se fez liberdade.
Minha mãe tem os olhos do agora
E as vivencias do ontem
Nas sensações do amanhã.
É distante como são distantes os cristais
Que resplandecem a luz plena dos mortais
Mas minha mãe ama demais
Os filhos que não voltam mais
Os meninos que brincavam pelos cantos da casa
E brigavam em cantos de pássaros e pardais.
As lágrimas e a energia de minha mãe
Sua liderança e altivez
Virtudes que a faz ímpar
Sublime aos olhos e ao sal do mar
Do maranhão que por si só permanece nas palavra de Rita
Sua mãe, seu céu, seu ar.
Familiar
Suas frases e seus olhos
Estão a milhas daqui
E eu quero trilhar essas milhas
Indo buscar no afeto
O amor da voz em si.
As lágrimas dos olhos de minha mãe
Regam os caminhos de todos
E são luzes da ribalta mais breve
São laços das mãos mais leves
Carinhos, carinhos que não desfrutei.
Quais lindas lágrimas
De lembranças e saudades do meu pai
Quão linda são as lágrimas
Ao vir de dentro
E externar o mais nobre sentimento
Os anos que ainda estão por vir
Pois os que se foram
São estórias calcadas em passos e brindes
E risos que dormem nas calçadas da vida.
Sua pele macia, seu rosto símbolo vivo da joviandade
São cios de saudade
Ao frio
E o calor do seu coração
Incendeia as chamas dos rios
E o amor da ilusão.
As lágrimas dos olhos de minha mãe
São páginas de um livro que se escreve dia a dia
Nas letras costuradas aqui
Formando um novelo que não dorme
Acorda e em cada um
Aquece a alma de se amar.
Mãe
De filho, tenho os bordados do seu encanto
E suas lágrimas são meu manto
Me cobrem, toda noite, embalando meus encantos
E com certeza
Tenho os ensinamentos de tuas mãos
Bordados em mim.
As lágrimas dos olhos de minha mãe
São assim assim
Sem fim
E dão início ao meu poema que nunca termina.
Fim.
(Escrito por Anand Rao ouvindo When I Fall in Love interpretado pelo trumpetista Chris Botti em 29 de junho de 2007 às 18:28 hs)
* Jornalista, Músico, Escritor e Produtor. Site - www.anandraobr.com
Mães...mesmo que já tenham partido
ResponderExcluirou "encantado", estão sempre por perto.
Abraços