sábado, 10 de outubro de 2009


Espaço para a poesia

Caríssimos amigos, boa tarde. Neste sábado luminoso e promissor de Primavera, o Literário não somente abre suas portas para colaboradores que, generosamente, dão prestígio e qualidade a este espaço, como as escancara.
Optamos por uma programação só de poemas, para tornar mais leve e aprazível este fim de semana prolongado, em que vocês, certamente, estão curtindo as delícias da vida, como manda o bom-senso, talvez em alguma praia, ou no campo, ou em suas próprias casas, mas com todo o tempo do mundo para relaxar e descansar. .
Abram, pois, espaço em suas agendas para a poesia. Mas não se limitem a isso. Sejam mais ambiciosos e sonhadores. Ponham poesia em suas vidas. Encham-nas de beleza, de encantos e de fantasias. Tornem esses ingredientes antídoto à violência, ao horror, ao estresse e a tudo o que de ruim possa atravessar seus caminhos no dia a dia.
Querem uma sugestão? Leiam os sonetos de João Cruz e Sousa, um dos mais refinados e completos poetas de língua portuguesa. Sintam a perfeição dos seus versos. Deliciem-se com sua musicalidade e harmonia. Façam uma viagem encantada pelo interior da própria alma.
Se tiverem em mãos, leiam, sobretudo, o livro “Missal”. Ou melhor, leiam, também “Broqueis”. Caso não tenham nenhum dos dois, procurem os poemas de Cruz e Sousa na internet. Vocês, certamente, acharão muitos. E cada um melhor do que o outro.
Leiam, todavia, da maneira como se deve ler poesia. Ou seja, em voz alta, fazendo as respectivas pausas nas vírgulas e pausas maiores, claro, nos pontos finais. Se possível, coloquem uma boa música a título de fundo. Verão que poder relaxante a boa poesia tem. Creiam-me, é um dos mais eficazes remédios contra as tensões e tem a vantagem de não ter custo. No mais... não pretendo maçá-los, neste sábado, com meu monótono blá-blá-blá.

Portanto, boa leitura.

O Editor

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