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* Por Evelyne Furtado
Começou a estação dos ventos. Aqui por essas praias o ano se divide assim: tempo quente e úmido e chuva com ventania. Desde que o mês começou chove dia sim, dia não e venta todos os dias. Até setembro só aumentará a velocidade dos ventos.
Esfria um pouco, mas você rirá do meu frio. Não sei lhe interessa, mas por esses dias na cidade há focos de insatisfação. Jovens reunidos fecham avenidas contra a administração pública. Ventos de cidadania? Espero, sinceramente, que sim.
Há greves também. Muitas. Aqui e no resto do país. No Rio houve até um motim. Mas não vi protesto na rua reivindicando a saída do ministro.
Talvez sejam os meus sentidos, mas o cenário parece-me confuso. Ruídos em excesso. Silêncios também. Por mais paradoxal que isso possa lhe soar.
Sinto-me como uma folha fazendo desenhos no ar. Deve ser por conta do vento. Esse sim eu sei que existe e passa por mim ligeiro deixando-me a alma um pouco fria.
Chove e meus pés também esfriam. O coração, porém, se mantém quente e espero que assim continue até a próxima edição.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
* Por Evelyne Furtado
Começou a estação dos ventos. Aqui por essas praias o ano se divide assim: tempo quente e úmido e chuva com ventania. Desde que o mês começou chove dia sim, dia não e venta todos os dias. Até setembro só aumentará a velocidade dos ventos.
Esfria um pouco, mas você rirá do meu frio. Não sei lhe interessa, mas por esses dias na cidade há focos de insatisfação. Jovens reunidos fecham avenidas contra a administração pública. Ventos de cidadania? Espero, sinceramente, que sim.
Há greves também. Muitas. Aqui e no resto do país. No Rio houve até um motim. Mas não vi protesto na rua reivindicando a saída do ministro.
Talvez sejam os meus sentidos, mas o cenário parece-me confuso. Ruídos em excesso. Silêncios também. Por mais paradoxal que isso possa lhe soar.
Sinto-me como uma folha fazendo desenhos no ar. Deve ser por conta do vento. Esse sim eu sei que existe e passa por mim ligeiro deixando-me a alma um pouco fria.
Chove e meus pés também esfriam. O coração, porém, se mantém quente e espero que assim continue até a próxima edição.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
O vento natalense não é frio. O chamado inverno acontece em tempo chuvoso e não esfria. Nas vitrines pode-se ver agasalhos leves, mas ninguém consegue usar nem mesmo uma camisa de mangas compridas. Ninguém precisa de cobertor ou de pelo menso uma colcha. Mesmo em julho, o tempo é morno e gostoso. Usando o vento como metáfora, pode-se desejar que bons ventos se tornem reivindicações e melhoras. E que aconteçam nas áreas necessárias. E pé frio você não é, mesmo que a extremidades fiquem menos quentes. Mantenha-se apaixonada pela vida e pelos viventes. Assim é muito melhor viver.
ResponderExcluirNada como um sopro de cidadania...
ResponderExcluirEu daqui espero muito mais.
E se for pra mudar que os ventos soprem!
Beijos Evelyne
Obrigada,Mara e Núbia! Beijos para vocês.
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