segunda-feira, 15 de junho de 2015

A vidraça


* Por Talis Andrade


Predestinado à morte este pássaro
no telhado
Pássaro perdido de asas metálicas
rude cantar
Desencantado pássaro
condenado a se cortar
na janela de vidro
a janela fechada
do teu quarto


(Do livro “Romance do Emparedado”, Editora Livro Rápido – Olinda/PE).


* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).




Um comentário:

  1. Um pássaro que não é real nem vivo não pode morrer, mas aos poetas, tudo pode.

    ResponderExcluir