sexta-feira, 19 de junho de 2015



* Por Suzana Vargas


Ela.
Ela pertenceu num dia que dista
à classe refinada de empregadas
(brilhavam de limpeza suas unhas,
um cabelo de redes na cabeça)
 ... Marmorizou.
Ainda se acredita vestindo madames
na Muda,
ouvindo/acompanhando
viagens à Europa.
E anda pelas ruas agitando um leque
ao qual se acostumou.
“É doida”. Dizem uns.
Eu digo ? “É certa”.
Ela apenas anda
os sonhos de mansão
que nós corremos
E só difere porque está desperta.

* Poetisa 


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