Ad eternum
* Por
Carmo Vasconcelos
Ah...Não duvides deste amor, jamais!
Do que te disse e até do que calei;
Do pranto que, sem saberes, chorei
Plasmando em dor esse eco dos teus ais
Duvida, sim, do esgar desta alegria
Que rasga a minha boca em tolo riso
Mascarando de fútil e sem siso
O andrajo desta mágoa a cada dia
Mesmo que deste amor fique demente
Elevar-te-ei, na minha insanidade,
Até ao cume da terra da verdade.
Nessa pura energia iridescente,
“Ad eternum” nós dois seremos um,
Cumprido, enfim, nosso carma comum!
*
Poetisa portuguesa
Nenhum comentário:
Postar um comentário