domingo, 26 de abril de 2015

Douradas pétalas


* Por Lêda Selma


Altiva, a haste,
nem as dores vergaram.

Na face, silêncios,
outrora, balbúrdia;
nos olhos, saudades,
outrora, folia.
Na voz, fios de seda;
nos passos, sono de brisa;
no riso maduro,
lembranças traquinas.

Na devoção a Maria,
a fé timoneira.

Dos sonhos, sementes;
das lutas, vitórias;
da vida, floradas
de  amor e de dores.
E em teu rosto inda fulge
um sol encantado
de douradas pétalas.


* Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.


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