segunda-feira, 27 de abril de 2015

Arco-íris das dores


* Por Samuel C. da Costa


Para Luana D’Oliveira


Envolto em um mundo liquefeito
O metro brotou da pena do Brado
Correu metrificado das páginas em branco
Ganhou vida
Criou asas
 Voou livremente mundo afora
Transmutou-se em...
Um rio de lava incandescente
Correu furiosamente para o mar
Para jazer em ouvidos surdos
A perde-se em mentes vazias
 Na pós-modernidade
Na realidade líquida pós-moderna

Acima de um oceano de lágrimas
 Brilha um arco-íris de dores
Pois poeta morreu de amores
Pela musa sagrada
Afogado em lágrimas secretas

O Aedo jaz solitário...
Na estante virtual!
Também jazem no mundo imaterial
A arte e a poesia
A musa santificada
O estro!

Jazem unidos na contemporaneidade atroz
Em um ‘’super-mercado’’ irreal...
 Que vende palavras.


* Poeta de Itajaí/SC

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