Brasil, o pé no caixão
* Por
Talis Andrade
O Estatuto do idoso é letra morta. Começa pelo valor das pensões e aposentadorias.
Parece a Lei Áurea, que o Brasil ainda tem escravos. Parece o Estatuto da
Criança e do Adolescente, quando o Brasil tem 500 mil crianças prostitutas. Parece
a promessa de Lula da três/refeições dia, no dia da posse do primeiro mandato
presidencial. É o Brasil encantado. De "castelos no ar". O Éden que a
TV Globo apresenta todas as noites.
De acordo com o censo do IBGE de 2000, o Brasil tem 14,5 milhões de idosos, o que representa 9,1% da população. “Muitas vezes achamos que a exclusão social começa pela criança, mas somos uma sociedade que conseguiu - com o seu grau de desagregação - fazer isso também com o velho. O problema tende a se agravar por causa da maior participação desse grupo etário na sociedade e por ser uma parcela da população que entra numa fase de consumo de serviços (particularmente serviços de saúde) maior do que as outras faixas etárias. A questão do idoso deve ser tratada como uma causa social, o que vai além do assistencialismo. Deve ser interpretada também como um processo natural, de uma sociedade que tende a acumular uma população mais idosa, como simples resultado de suas ações de desenvolvimento”, afirmou Marcos Kisil, presidente do IDIS.
De acordo com o censo do IBGE de 2000, o Brasil tem 14,5 milhões de idosos, o que representa 9,1% da população. “Muitas vezes achamos que a exclusão social começa pela criança, mas somos uma sociedade que conseguiu - com o seu grau de desagregação - fazer isso também com o velho. O problema tende a se agravar por causa da maior participação desse grupo etário na sociedade e por ser uma parcela da população que entra numa fase de consumo de serviços (particularmente serviços de saúde) maior do que as outras faixas etárias. A questão do idoso deve ser tratada como uma causa social, o que vai além do assistencialismo. Deve ser interpretada também como um processo natural, de uma sociedade que tende a acumular uma população mais idosa, como simples resultado de suas ações de desenvolvimento”, afirmou Marcos Kisil, presidente do IDIS.
Sei que se
escolhe os doentes pela idade e possibilidade de cura nas filas dos hospitais
públicos. Como mostra o filme Testemunhas de uma Guerra. Basta ir a uma
fila da Caixa Econômica ou do INSS para sentir na pele a via crucis dos velhos
(60 anos, e sem direito à aposentadoria por velhice), dos idosos (65 anos), dos
anciãos (mais de 70 anos). E tem político safado, f.d.p., que pretende aumentar
a aposentadoria para os 70 anos.
Lá em Portugal, estão solicitando: "A todas as pessoas que, sempre que encontrem alguém numa situação de maior fragilidade, sinalizem".
Lá em Portugal, estão solicitando: "A todas as pessoas que, sempre que encontrem alguém numa situação de maior fragilidade, sinalizem".
No Brasil,
reclamar para que autoridade?
* Jornalista, poeta,
professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou
em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do
“Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e
“A República” (Natal). Tem 13 livros publicados, entre os quais o recém-lançado
“Romance do Emparedado” (Editora Livro Rápido) e outros à espera de edição.
É amigo Talis, eu te faço a mesma pergunta
ResponderExcluirfalta respeito...
Abraços
Muitos velhos desassistidos e abandonados de forma vil. Com isso os impedem de ter um fim de vida digno. Começar a preparar os jovens para aceitar os velhos, é um começo. Sobre as questões financeiras, é lamentável, mas é uma chaga que sangra todos os dias em quem está doente e não tem a quem recorrer. Esse é o meu universo, e sei do que falo, depois de mais de 33 anos de Medicina e 57 anos de idade. Depois de 30 anos de contribuição, estou me aposentando, mas por ser o rendimento do INSS ridículo, é preciso continuar sem trégua, até o fim.
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