segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Fragmentos

* Por Lêda Selma

Nas poças das ruas
restos de luas
rastros de passos
bêbados lassos
sonhos dormidos.

No espelho, meu rosto
no lençol, meu gosto
no armário, meu corpo
de tecido) cheiroso
e vazio de vida.

A toalha diz tudo
e o perfume alardeia 
o prazer esquecido
num dia qualquer.
No silêncio, meu vulto.

Nas poças dos sonhos,
bêbadas luas
restos de passos
rastros de corpos
prazeres baços.

·         Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.



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