terça-feira, 30 de setembro de 2014

Bravo companheiro

* Por Aldo Lins

A porta estava aberta para os sem nome
Da entrada anunciava-se a longa trincheira
Que por alguns anos foi uma cinza esteira
Para os inquilinos com os seus cognomes.

Nos labirintos teciam-se as armadilhas
As estrelas do Figueiredo se dilatavam
Repleta de deletores que nos escamoteavam
E delatavam nossos sonhos à quadrilha.

Não tínhamos sal, trufas nem frutas
A ferro e fogo cantávamos unidos travessia
 A magia do amor me conduziu à poesia
E na resistência vencemos a força bruta.

Reencontramos-nos hoje e a bem da memória
Lêucio conquistou Flávia uma bela morena
Companheira e luz de Victor Hugo e Lorena
Pérolas deste eterno estudante de história.


* Poeta

Nenhum comentário:

Postar um comentário