O amor psicórdico de Adélia
* Por
Talis Andrade
Continha teu amor o ar tristonho
das cousas rotineiras
Um par de fronhas antigas
onde você bordou nossos nomes
com pontos cheios de suspiros
Querias o amor eterno
meu eu prisioneiro
os pés acorrentados
as algemas das almas gêmeas
Havias planejado
envelhecermos juntos
nossos corpos enterrados juntos
na paz dos campos gerais
à sombra de um umbuzeiro
árvore sagrada
sempre verdejante
Eu queria o velo de ouro
andar outras terras outros mares
a carteira de aventureiro
o andejar vagamundo o amor
inconseqüente e passageiro
das cousas rotineiras
Um par de fronhas antigas
onde você bordou nossos nomes
com pontos cheios de suspiros
Querias o amor eterno
meu eu prisioneiro
os pés acorrentados
as algemas das almas gêmeas
Havias planejado
envelhecermos juntos
nossos corpos enterrados juntos
na paz dos campos gerais
à sombra de um umbuzeiro
árvore sagrada
sempre verdejante
Eu queria o velo de ouro
andar outras terras outros mares
a carteira de aventureiro
o andejar vagamundo o amor
inconseqüente e passageiro
* Jornalista, poeta,
professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou
em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do
“Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e
“A República” (Natal). Tem 13 livros publicados, entre os quais o recém-lançado
“Romance do Emparedado” (Editora Livro Rápido) e outros à espera de edição.
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