Um 8 de outubro e 50 mil janelas
* Por Raul Fitipaldi
Quando em La Higuera se abriu uma janela eterna à Luta Vitoriosa dos Povos, quando O Guerrilheiro, o filho da América Latina enganou à morte e sorriu de leve para o soldadinho ínfimo que lhe atirou e só o corpo atingiu, quando a terra se abriu qual mãe fiel e agasalhou o despojo da matéria mil vezes redimida em índios, trabalhadores, negros, estudantes e mulheres, quando isso tudo acontecia, em 8 de outubro de 1967, a maioria dos leitores não tinham nascido. Uma boa parte deles aprendia as primeiras palavras e poucos restam que se lembrem das manchetes que o Imperialismo e as oligarquias locais escreviam em tom de festa, tal qual fazem cada vez que cai um dos nossos.
Mas, cada vez que cada um dos nossos cai se levantam milhares, na rua, na selva, na montanha, na roça, na escola ou na universidade. Aquelas manchetes não tinham rápida resposta. Os jornais, as revistas e as rádios opostas ao crime capitalista eram fechados, ou não chegavam às mãos e ouvidos do povo. Só uma pequena minoria tinha acesso à verdade, deixando a vida às vezes para consegui-lo.
Lá tinha morto um libertador e não um assassino, lá tinha ressuscitado para a caminhada eterna, para a nossa educação de filhos da Pacha Mama, da Abya Yala, O Guerrilheiro, não um terrorista. Passavam os dias, os meses, e a verdade custava a se apresentar na mesa dos pobres, dos “majoritários em todos os aspectos” como falou El Che Guevara. Os tempos mudaram, e Ernesto Guevara de la Serna mostra toda sua magnitude histórica, presente e futura em milhares de espaços que militam à busca de servir a verdade, aquela que nos é sonegada, aquela que nos é negada, distorcida, de acordo com o mandato dos “donos do mundo”.
Abriram-se janelas que desde as casas do povo, desde os chãos das fábricas, desde as mesas das escolas e universidades começaram a gritar que outro mundo, o mundo que nos ensinou Ernesto Guevara de la Serna é possível. O tiro do soldadinho boliviano começa a atingir o corpo podre do sistema e do Império e as pessoas começam a se saber, a se entender, a se marchar a caminho da Liberdade como el Ché predicou e ensinou. As gentes simples, as que laboram a riqueza, as que produzem a vida começam a se olhar nos olhos das outras, piscam com cumplicidade e não dependem em exclusiva da palavra do patrão, e não acreditam mais no discurso do dono, e não é mais paradigma a terra dos loiros do norte da América, e há uma macumba maravilhosa que vai por fios e redes, que proclama que há soberania nascendo entre notícias, crônicas, contos, histórias das pessoas simples, que há ritos novos vindos dos velhos ritos, que HÁ O RITUAL DE SE COMUNICAR EM LIBERDADE.
Nesse ritual se abrem 50 mil janelas cheias de suor, amor, sorrisos e lágrimas das gentes do Contestado, dos caboclos, mestiços, negros, indígenas, os eurobrasilis e muitos outros semeadores da vida que fazem parte do universo informativo da AGECON.
A Agência Contestado de Notícias Populares noticia, hoje e em exclusiva: EL CHE NÃO MORREU, APENAS ABRIU MILHARES DE JANELAS POR ONDE PASSA A LIBERDADE E DERROTA O SILÊNCIO E A MORTE, POR ONDE OS LIVRES DA AMÉRICA LATINA SEMEIAM O FUTURO DO UNIVERSO COM AMOR E TRAMAM A SOBERANIA COMUNICACIONAL.
Salve Cumpas da Agecon, a vitória está mais perto se estamos melhor informados. Os primeiros 50 mil acessos são só os primeiros raios de verdade que constroem coletivamente um futuro informado, justo e livre. A liberdade só é livre se é de todos!
• Jornalista
* Por Raul Fitipaldi
Quando em La Higuera se abriu uma janela eterna à Luta Vitoriosa dos Povos, quando O Guerrilheiro, o filho da América Latina enganou à morte e sorriu de leve para o soldadinho ínfimo que lhe atirou e só o corpo atingiu, quando a terra se abriu qual mãe fiel e agasalhou o despojo da matéria mil vezes redimida em índios, trabalhadores, negros, estudantes e mulheres, quando isso tudo acontecia, em 8 de outubro de 1967, a maioria dos leitores não tinham nascido. Uma boa parte deles aprendia as primeiras palavras e poucos restam que se lembrem das manchetes que o Imperialismo e as oligarquias locais escreviam em tom de festa, tal qual fazem cada vez que cai um dos nossos.
Mas, cada vez que cada um dos nossos cai se levantam milhares, na rua, na selva, na montanha, na roça, na escola ou na universidade. Aquelas manchetes não tinham rápida resposta. Os jornais, as revistas e as rádios opostas ao crime capitalista eram fechados, ou não chegavam às mãos e ouvidos do povo. Só uma pequena minoria tinha acesso à verdade, deixando a vida às vezes para consegui-lo.
Lá tinha morto um libertador e não um assassino, lá tinha ressuscitado para a caminhada eterna, para a nossa educação de filhos da Pacha Mama, da Abya Yala, O Guerrilheiro, não um terrorista. Passavam os dias, os meses, e a verdade custava a se apresentar na mesa dos pobres, dos “majoritários em todos os aspectos” como falou El Che Guevara. Os tempos mudaram, e Ernesto Guevara de la Serna mostra toda sua magnitude histórica, presente e futura em milhares de espaços que militam à busca de servir a verdade, aquela que nos é sonegada, aquela que nos é negada, distorcida, de acordo com o mandato dos “donos do mundo”.
Abriram-se janelas que desde as casas do povo, desde os chãos das fábricas, desde as mesas das escolas e universidades começaram a gritar que outro mundo, o mundo que nos ensinou Ernesto Guevara de la Serna é possível. O tiro do soldadinho boliviano começa a atingir o corpo podre do sistema e do Império e as pessoas começam a se saber, a se entender, a se marchar a caminho da Liberdade como el Ché predicou e ensinou. As gentes simples, as que laboram a riqueza, as que produzem a vida começam a se olhar nos olhos das outras, piscam com cumplicidade e não dependem em exclusiva da palavra do patrão, e não acreditam mais no discurso do dono, e não é mais paradigma a terra dos loiros do norte da América, e há uma macumba maravilhosa que vai por fios e redes, que proclama que há soberania nascendo entre notícias, crônicas, contos, histórias das pessoas simples, que há ritos novos vindos dos velhos ritos, que HÁ O RITUAL DE SE COMUNICAR EM LIBERDADE.
Nesse ritual se abrem 50 mil janelas cheias de suor, amor, sorrisos e lágrimas das gentes do Contestado, dos caboclos, mestiços, negros, indígenas, os eurobrasilis e muitos outros semeadores da vida que fazem parte do universo informativo da AGECON.
A Agência Contestado de Notícias Populares noticia, hoje e em exclusiva: EL CHE NÃO MORREU, APENAS ABRIU MILHARES DE JANELAS POR ONDE PASSA A LIBERDADE E DERROTA O SILÊNCIO E A MORTE, POR ONDE OS LIVRES DA AMÉRICA LATINA SEMEIAM O FUTURO DO UNIVERSO COM AMOR E TRAMAM A SOBERANIA COMUNICACIONAL.
Salve Cumpas da Agecon, a vitória está mais perto se estamos melhor informados. Os primeiros 50 mil acessos são só os primeiros raios de verdade que constroem coletivamente um futuro informado, justo e livre. A liberdade só é livre se é de todos!
• Jornalista
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