Santa Cruz 13 x 0 Íbis
* Por Clóvis Campêlo
Segundo os pesquisadores do futebol pernambucano, a maior goleada sofrida pelo Íbis na sua honrosa vida de pior time do mundo aconteceu no dia 11 de outubro de 1978, um dia de quarta-feira, à noite, no Estádio do Arruda, contra o Santa Cruz. Segundo os jornais da época, 13 x 0 não refletiu a superioridade do time coral que poderia ter vencido por um placar bem mais elástico.
Os gols foram marcados por Wôlnei (4), Betinho (3), Neinha (2), Paranhos, Jadir, Joãozinho e Deínha.
O jogo histórico foi apitado pelo juiz Edson da Hora e o Santa Cruz ainda se deu ao luxo de desperdiçar duas penalidades máximas, através de Neinha e Wôlnei.
O Santa Cruz, comandado pelo técnico Evaristo de Macedo, venceu com Joel Mendes; Carlos Alberto Barbosa (Fraga), Paranhos, Alfredo Santos e Pedrinho; Givanildo (Deínha) e Betinho; Jadir, Wôlnei, Neinha e Joãozinho.
O Íbis perdeu com Eudes; Levir, Bira, Canuto e Chibata; Silva e Adílio (Carlinhos); Bau, Júnior, Pedrinho e Omar (Dino).
A goleada foi assistida por apenas 1.603 torcedores, sendo 991 pagantes e 612 grátis. Segundo o Jornal do Commercio, o jogo foi tão desinteressante que nem o presidente do clube coral, Mariano Mattos, ousou sair do seu confortável apartamento, na praia de Piedade, para ver o vexame ibiense.
Vale salientar que uma semana antes, o Náutico havia goleado o Pássaro Preto por 10x0 e a grande expectativa da torcida presente ao Arruda, naquela noite, era ver a superação dessa marca, que, afinal, foi conseguida.
O fato mais curioso do jogo, porém, foi a revolta do goleiro reserva Negola, do Íbis. Ainda no primeiro tempo do jogo, Negola assinara a súmula para substituir Eudes que já havia levado quatro gols suspeitosos. Eudes, no entanto, se reabilita e defende dois pênaltis, sendo mantido no time pelo técnico Pedrinho. Revoltado, Negola abandona o banco de reservas e vai embora. O Íbis, que já não tinha um médico na sua delegação, terminou o jogo também sem o goleiro reserva.
• Poeta, jornalista e radialista do Recife/PE
Segundo os pesquisadores do futebol pernambucano, a maior goleada sofrida pelo Íbis na sua honrosa vida de pior time do mundo aconteceu no dia 11 de outubro de 1978, um dia de quarta-feira, à noite, no Estádio do Arruda, contra o Santa Cruz. Segundo os jornais da época, 13 x 0 não refletiu a superioridade do time coral que poderia ter vencido por um placar bem mais elástico.
Os gols foram marcados por Wôlnei (4), Betinho (3), Neinha (2), Paranhos, Jadir, Joãozinho e Deínha.
O jogo histórico foi apitado pelo juiz Edson da Hora e o Santa Cruz ainda se deu ao luxo de desperdiçar duas penalidades máximas, através de Neinha e Wôlnei.
O Santa Cruz, comandado pelo técnico Evaristo de Macedo, venceu com Joel Mendes; Carlos Alberto Barbosa (Fraga), Paranhos, Alfredo Santos e Pedrinho; Givanildo (Deínha) e Betinho; Jadir, Wôlnei, Neinha e Joãozinho.
O Íbis perdeu com Eudes; Levir, Bira, Canuto e Chibata; Silva e Adílio (Carlinhos); Bau, Júnior, Pedrinho e Omar (Dino).
A goleada foi assistida por apenas 1.603 torcedores, sendo 991 pagantes e 612 grátis. Segundo o Jornal do Commercio, o jogo foi tão desinteressante que nem o presidente do clube coral, Mariano Mattos, ousou sair do seu confortável apartamento, na praia de Piedade, para ver o vexame ibiense.
Vale salientar que uma semana antes, o Náutico havia goleado o Pássaro Preto por 10x0 e a grande expectativa da torcida presente ao Arruda, naquela noite, era ver a superação dessa marca, que, afinal, foi conseguida.
O fato mais curioso do jogo, porém, foi a revolta do goleiro reserva Negola, do Íbis. Ainda no primeiro tempo do jogo, Negola assinara a súmula para substituir Eudes que já havia levado quatro gols suspeitosos. Eudes, no entanto, se reabilita e defende dois pênaltis, sendo mantido no time pelo técnico Pedrinho. Revoltado, Negola abandona o banco de reservas e vai embora. O Íbis, que já não tinha um médico na sua delegação, terminou o jogo também sem o goleiro reserva.
• Poeta, jornalista e radialista do Recife/PE
Nenhum comentário:
Postar um comentário