É só deletar
* Por Seu Pedro
Não precisava tantos comentários expressando a vontade de varrer do grupo “jornalismo” os artigos que não xingam a imprensa marrom, e nem mesmo os jornalistas defensores que coisas indefensáveis. Ou ainda os que se acham os pais da imprensa da imprensa e da verdade. Isto por receberem, em uma lista automática de grupos, as crônicas que escrevo. Basta a cada um apertar no computar a tecla “delete” que, para quem tenha dúvida, eu informo ser o mesmo que excluir. Não dá choque, nem aos que recebem dezenas de comentários inúteis que enchem, a partir daí, a caixa de mensagens com outros comentários, a exemplo, “é mesmo”, “concordo”, “não deviam deixar”, e que acabam enchendo os sacos ou as caixas postais uma vez que cada e-mail é distribuído igualmente aos membros da lista.
Crônicas são cultura, principalmente se recheadas de conteúdo que possa nos levar a alguma reflexão. Não vejo nenhum mal em que me cheguem crônicas, que embora sejam enviadas pelo meu e-mail particular, se configuram igualmente fora da lista, também entendidos como “spans” e me encham a caixa postal. E confesso que muitas são repetitivas. Aí eu excluo, sem ficar nervoso, até porque os neurônios são meus e eles é que estarão sendo atacados pelo meu nervosismo. Um dia, quem sabe, uma delas poderá me ser útil. O jornalista Spinelli que o diga. Professor de jornalismo investigativo, sabe bem o valor de se investigar tudo o que a Internet nos mostra. Até as corrupções denunciadas via crônica.
O melhor de tudo, pelo menos para mim, é saber que uma grande parte dos participantes da lista são de colegas satisfeitos em receber o que escrevo. E não são poucos os que me enviam e-mails, solicitando que anexe seus e-mails particulares, e continue enviando crônicas e artigos.
Sei que muito do que escrevo não satisfaz a todos, e isto é normal, já que muitas das notícias dos “famosos”, que no grupo reclamam, também, não satisfazem aos seus leitores. Entendo que as notícias que postam nestes grupos também soam como “crônicas” de opinião, apenas com uma diferença: não são formatadas e nem usam literatura como condução do pensamento.
Talvez porque muitos, satisfeitos com o que já aprenderam na dificuldade, não queiram saber mais. Assim, no cenário da crucificação, a turba grita, ou melhor, manda mensagens impacientes para a lista, como a dizerem “crucifiquem-no, crucifiquem-no, crucifiquem-no”. Os gritos não terão ecos, porque as montanhas estão ocupadas na leitura. Assim os pedregulhos terminam por virar pó de pedra, e não sabem a razão.
Quem quiser receber cônicas, quase que diárias, envie e-mails, pois mesmo que o Grupo “Jornalista” me bloqueie, não estarei bloqueado de escrever. Abraços a todos, e que não me excluam do grupo. Há sempre o que aprender!
* Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi, Bahia.
* Por Seu Pedro
Não precisava tantos comentários expressando a vontade de varrer do grupo “jornalismo” os artigos que não xingam a imprensa marrom, e nem mesmo os jornalistas defensores que coisas indefensáveis. Ou ainda os que se acham os pais da imprensa da imprensa e da verdade. Isto por receberem, em uma lista automática de grupos, as crônicas que escrevo. Basta a cada um apertar no computar a tecla “delete” que, para quem tenha dúvida, eu informo ser o mesmo que excluir. Não dá choque, nem aos que recebem dezenas de comentários inúteis que enchem, a partir daí, a caixa de mensagens com outros comentários, a exemplo, “é mesmo”, “concordo”, “não deviam deixar”, e que acabam enchendo os sacos ou as caixas postais uma vez que cada e-mail é distribuído igualmente aos membros da lista.
Crônicas são cultura, principalmente se recheadas de conteúdo que possa nos levar a alguma reflexão. Não vejo nenhum mal em que me cheguem crônicas, que embora sejam enviadas pelo meu e-mail particular, se configuram igualmente fora da lista, também entendidos como “spans” e me encham a caixa postal. E confesso que muitas são repetitivas. Aí eu excluo, sem ficar nervoso, até porque os neurônios são meus e eles é que estarão sendo atacados pelo meu nervosismo. Um dia, quem sabe, uma delas poderá me ser útil. O jornalista Spinelli que o diga. Professor de jornalismo investigativo, sabe bem o valor de se investigar tudo o que a Internet nos mostra. Até as corrupções denunciadas via crônica.
O melhor de tudo, pelo menos para mim, é saber que uma grande parte dos participantes da lista são de colegas satisfeitos em receber o que escrevo. E não são poucos os que me enviam e-mails, solicitando que anexe seus e-mails particulares, e continue enviando crônicas e artigos.
Sei que muito do que escrevo não satisfaz a todos, e isto é normal, já que muitas das notícias dos “famosos”, que no grupo reclamam, também, não satisfazem aos seus leitores. Entendo que as notícias que postam nestes grupos também soam como “crônicas” de opinião, apenas com uma diferença: não são formatadas e nem usam literatura como condução do pensamento.
Talvez porque muitos, satisfeitos com o que já aprenderam na dificuldade, não queiram saber mais. Assim, no cenário da crucificação, a turba grita, ou melhor, manda mensagens impacientes para a lista, como a dizerem “crucifiquem-no, crucifiquem-no, crucifiquem-no”. Os gritos não terão ecos, porque as montanhas estão ocupadas na leitura. Assim os pedregulhos terminam por virar pó de pedra, e não sabem a razão.
Quem quiser receber cônicas, quase que diárias, envie e-mails, pois mesmo que o Grupo “Jornalista” me bloqueie, não estarei bloqueado de escrever. Abraços a todos, e que não me excluam do grupo. Há sempre o que aprender!
* Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi, Bahia.
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