Mãos
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
Mãos
de crianças,
sempre estendidas.
Mãos joviais,
geralmente reticentes.
Mãos maduras,
subservientes.
Mãos calejadas,
cheias de veias azuis,
como os sulcos dos rios.
Trêmulas, vacilantes,
como a pedir num toque,
ainda que sutil,
a cumplicidade de quem ainda
cumpre na terra,
uma longa jornada.
sempre estendidas.
Mãos joviais,
geralmente reticentes.
Mãos maduras,
subservientes.
Mãos calejadas,
cheias de veias azuis,
como os sulcos dos rios.
Trêmulas, vacilantes,
como a pedir num toque,
ainda que sutil,
a cumplicidade de quem ainda
cumpre na terra,
uma longa jornada.
(Poema
dedicado
às
"meninas" do Projeto
Amor,
cujas mãos ilustram no tempo, histórias de princesas, de fadas, de
sapos e dragões. Histórias narradas com a destreza de quem desafia
na vicissitude, os nós de nossas tramas).
*
Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
Para cada idade uma aparência e uma ação das mãos.
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