Vida sem poesia
* Por
Ysolda Cabral
Flores amarelas e artificiais,
Num jarro bonito e infecundo,
Telas coloridas e surreais,
Não há vontade de correr o mundo.
A luz do abajur,
Quebra a luz do dia,
Por ter azul em sua simetria,
E tudo me parece em desarmonia.
Livros, vídeos, fotos,
Anotações tolas e sem focos,
Me deprimem e não me dão norte.
Indolente a tarde passa,
E eu aqui a pensar que
A vida, sem poesia, é morte.
Praia
de Candeias-PE - Em “Reedição de 2ª. Feira” -13.07.2015;
*
Poetisa
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