sábado, 31 de outubro de 2015

A barbárie

* Por Clóvis Campêlo


Quando fugiu a barbárie
das ruas estreitas do gueto,
expondo da vida a cárie,
cantando a morte em dueto,

com a fúria de cão sem dono
quando descobre o abandono,

qual sinistra procissão
sem benção ou extrema-unção,
sem chance de algum perdão,

devolveu ao mundo fausto
as dores do holocausto!


* Poeta, jornalista e radialista, blogs:
HTTP://imagenstextosecontextos.blogspot.com.br

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