Crônico
* Por Marleuza Machado
Teu vulto surge no clarão
que a memória acende.
Nesse momento
sou apenas desejo.
Estendo-te as mãos
Ofereço-te meus lábios
Com as pernas te abarco
Nas pontas dos dedos sinto
tua rija musculatura se contraindo
Faço do meu corpo seu abrigo...
Contemplo-te qual mãe
no primeiro aconchego ao filho
depois do parto...
E ao interrogar de que forma entraste
Teu olhar carinhoso me faz lembrar:
Há muito vives em mim
• Poetisa e jornalista .
Forte e mágico! Gostei muito.
ResponderExcluirReparo: não seria
"faço do meu corpo 'teu' abrigo"?, já que no verso anterior foi "'tua' rija musculatura"?
Obrigada Mara! Vc sempre contribui com elogios e observações que sempre ajudam a escrever melhor.
ResponderExcluirBejos