Retrato de jornal
* Por Cácio Machado da Silva
Um cadáver
purulento
fedendo
estático
estendido
podre
rendido
aos vermes que lhe comem.
Sinta o nojo
da própria espécie
vergonha de sentir nojo
o irmão,
do Adeus,
do fim.
É a morte que vomita
sua face
na vida que fica
e vira
retrato de jornal.
Faz ferida sem igual
sem dó
até virar pó.
* Poeta
* Por Cácio Machado da Silva
Um cadáver
purulento
fedendo
estático
estendido
podre
rendido
aos vermes que lhe comem.
Sinta o nojo
da própria espécie
vergonha de sentir nojo
o irmão,
do Adeus,
do fim.
É a morte que vomita
sua face
na vida que fica
e vira
retrato de jornal.
Faz ferida sem igual
sem dó
até virar pó.
* Poeta
Muy grato pela publicação. Um forte abraço literário. Cácio Machado da Silva
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