Crime na madrugada
* Por Celamar Maione
Madrugada fria. Recostou-se na soleira da porta. A respiração ofegante impediu-o de fugir de imediato. Olhou para o chão sem arrependimento. Lá estava Eugênia: Linda. Morta. Ensanguentada.
Jamais perdoaria uma traição. Desceu os dez andares pela escada. Chegou na portaria vazia, pegou o carro e seguiu em direção à praia. Limpou o sangue na água do mar. Jogou a arma do crime no oceano.
Voltou para o carro e partiu sem destino. Ao longe, a sirene da polícia invadiu a madrugada.
*Radialista e jornalista, trabalhou como produtora, repórter e redatora nas Rádios Fm O DIA, Tropical e Rádio Globo. Foi Produtora-Executiva da Rádio Tupi. Lecionou Telemarketing, atendimento ao público e comportamento do Operador , mas sua paixão é escrever, notadamente poesias e contos.
* Por Celamar Maione
Madrugada fria. Recostou-se na soleira da porta. A respiração ofegante impediu-o de fugir de imediato. Olhou para o chão sem arrependimento. Lá estava Eugênia: Linda. Morta. Ensanguentada.
Jamais perdoaria uma traição. Desceu os dez andares pela escada. Chegou na portaria vazia, pegou o carro e seguiu em direção à praia. Limpou o sangue na água do mar. Jogou a arma do crime no oceano.
Voltou para o carro e partiu sem destino. Ao longe, a sirene da polícia invadiu a madrugada.
*Radialista e jornalista, trabalhou como produtora, repórter e redatora nas Rádios Fm O DIA, Tropical e Rádio Globo. Foi Produtora-Executiva da Rádio Tupi. Lecionou Telemarketing, atendimento ao público e comportamento do Operador , mas sua paixão é escrever, notadamente poesias e contos.
Quem te viu, quem te vê! A concisão te pegou de jeito, mas sem prejudicar a intensidade. Não é um tento acima, mas é uma habilidade a mais. E, assim, a criadora vai se enriquecendo. Parabéns, Cel!
ResponderExcluirNova ordem: quem ama mata! Quem desama trai. Cada um sabe de si.Terrível, mas não impossível. O noticiário nos conta. E não é raro.
ResponderExcluirCelamar em curtíssima metragem e altíssima tensão. Muito bom, amiga.
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