Ao
cortar o galho
*
Por Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
o
valor maior seca
a
fuga do carbono
nega
a providência ao âmbar
adormece
da
janela laivos
de
tempo memórias
rasgam
o espaço da elegia
os
mísseis esfriam às pontas góticas das janelas
recuadas
sombras
assentam-se
na planura
suspensas
carícias as folhas assentem
ao
vendaval
sussurra
no cerne um risco
a
seiva ancora a selva
e
a poeira o ente
o
espectro perfeitamente
coincide
nas planuras
à
solidão do espéculo
à
dimensão dialógica
o
espectro nem coisa
nem
parte nem forma nem eco
*
Poeta e artista plástico
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