segunda-feira, 6 de julho de 2015

Silêncio


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Conquisto o meu
silêncio  quando
meus olhos
atravessam paredes,
quando enxergo
as mãos  escondidas
atrás das costas,
enquanto  negaceias
o beijo  que desponta
sorrateiro.

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


Um comentário:

  1. Repito: restos não são presentes e migalhas não são banquetes. Quem dá pouco demais, costumo ser mais valorizado do que devia. Personagem sovina e belos versos, Núbia. Você sabe dividir conosco suas boas coisas.

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