Inalcançável
verdade
* Por Rodolpho
Terra
Há tempos remotos o homem cultiva a
privação da verdade por motivos até então razoáveis. Evitando a tristeza,
agonia, revolta, e reações não desejadas por ele quem seja. Até quando pequeno,
o homem é iludido com contos, lendas e histórias mágicas. Histórias até
mescladas com a própria realidade com a finalidade de preservar a inocência de
acordo com dada sociedade. Omitindo a verdade, senão mentindo para não apavorar
e criar reações não-desejadas, não-padronizadas.
Em proporções maiores o homem omite e
mente para a humanidade e população, preservando-a em decisões de grande
importância. Priva a verdade ou mente reportando versões plausíveis para a suma
compreensão. A sociedade se acostuma com o jogo de fatos e especulações. A
mentira vira verdade por assim dizer e vice-versa. O homem é aconselhado por
uns para nunca confiar em
ninguém. Ele é um simples trabalhador na sociedade, não faz
parte de nenhuma entidade nem órgão do governo. Não pode apurar, nem ter maior
confiança à mensagem recebida, acreditando até na possibilidade de ignorância
quanto a fatos e ações que pensa ser verídicos.
O homem cria contos, lendas e feitos
semelhantes aos contos passados às crianças para acalmar populações, cria
mentes fechadas quanto a novas possibilidades e perspectivas. São universos
dentro da realidade até então desconhecidos para muitos que aceitaram
facilmente ou simplesmente a força por questões de padrão e vida. Condenando
assim indivíduos que se voltam contra certo tipo de regime por parte de uma
entidade que cresce como se fosse governamental. Sem fins lucrativos. Apesar de
ultrapassar muitas corporações comerciais.
Por fim, só se tem noção de uma total
verdade quando se é elevado a cargos privilegiados e superiores de entidades
governamentais ou não. Suas especulações e dizeres têm tal peso, um peso
enorme. Inúmeros ouvidos que provocam guerras, mudanças, leis e tratados.
Todo mantém uma manutenção de acordo
com o tempo redirecionando seus propósitos. Propósitos até benéficos, afinal
novas gerações estão presentes. Novas gerações até mais razoáveis. Leis não
pesam mais quanto a tempos passados. A sociedade se torna mais flexível quanto
às ações de todos nós. Entidades, então, se renovam não quanto a certos padrões
antigos, mas a atitudes vistas antes com repudio.
Hoje, a verdade ainda é obscura e
abstrata, embora para muitos já não seja mais de considerável prestígio, quando
passada ser como eu conversando com você. Enfim o que está longe e não influi a
mim não merece mérito. Assume-se então quanto a esse assunto uma postura
limítrofe e egoísta.
* Jornalista
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